quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Cientificidade


Quais aspectos da Ciência podemos considerar como importantes para entendermos o paradigma Consciencial?
Eis 35 aspectos da Ciência que merecem análise meditada, a fim de entendermos o novo paradigma consciencial, a Conscienciologia e a Projeciologia:
1.      A Ciência Convencional é uma criação humana dos últimos 4 séculos.
2.      Há mais cientistas vivos, hoje, que durante todo o resto da História Humana.
3.      A Ciência se origina da necessidade de saber e entender; uma reação evolutiva.
4.      A dúvida fundamenta a Ciência em todas as suas frentes de trabalho
5.      O trabalho científico se faz a partir de conjecturas e reverificações.
6.      A pesquisa científica se depende de disponibilidade e acidentes.
7.      Os homens de Ciência não estão imunes a nenhum defeito humano ou trafar.
8.      A História da Ciência registra vitórias e progressos, fracassos e erros.
9.      As escolas científicas oligárquicas se assemelham às seitas religiosas.
10.  O nível de cientificidade varia muito de uma Ciência para outra.
11.  O cientista não busca conformidade: o questionamento é sua necessidade.
12.  Há conceitos científicos de postulação e conceitos científicos por intuição.
13.  Em Ciência é permitido afirma-se algo sem saber-se de tudo (afirmação).
14.  Em Ciência enfatiza a racionalidade, separa a verdade da ficção.
15.  O conhecimento científico convencional é sistemático e acumulativo.
16.  A Ciência fez do mundo físico, intraterrestre, uma só comunidade.
17.  Os homens de Ciência em geral se sentem cidadãos do mundo.
18.  Aos cientistas compete educar o povo em geral quanto à Ciência.
19.  A rigor, nenhuma Ciência é completamente objetiva (objetividade).
20.  Em Ciência, não há regras técnicas, princípios ou fatos sacralizados.
21.  Nenhuma teoria cientifica pode ser encarada como verdade definitiva.
22.  Há muito mais teorias cientificas fragmentadas do que completas.
23.  No panorama do pensamento humano, a Ciência é a trilha menos pior.
24.  Interesses subalternos podem tornar a Ciência uma disciplina negativa.
25.  A verdade científica, sempre relativa, é dinâmica, corrige-se a si mesma.
26.  Todas as leis científicas, por mais rígidas, são suscetíveis de revisão.
27.  Toda teoria cientifica é modelo de trabalho e deve ser posta à prova.
28.  Nenhuma teoria cientifica é completamente verdadeira, nem a teoria líder.
29.  A pesquisa científica há de ser pura, não deve haver limites para ela.
30.  Na civilização, a neutralidade da Ciência Convencional ainda é um megamito.
31.  A Ciência ama universais (nomotética) e odeia parculares (idiografismos).
32.  Toda Ciência visa à ampliação do conhecimento da consciência ou ego.
33.  A consciência é uma perturbação ou incômodo para a Ciência ainda imatura.
34.  O dogmatismo é sempre o principal responsável pela anemia científica.
35.  O paradigma newtoniano-cartesiano mecanicista, hoje, está se esgotando.

O que a Ciência convencional e a Conscienciologia tem em comum?
Tanto a Ciência convencional quanto a Conscienciologia pautam suas pesquisas pelo rigor, a precisão, a fidelidade à observação, a verificação criteriosa, a não aceitação de opiniões sem checagem, e a honestidade intelectual.

Quais as diferenças entre as duas?
A Ciência convencional se apoia no paradigma newtoniano-cartesiano, fisicalista, sendo regida pela ética científica humana ou intrafísica.
A Conscienciologia se apoia no paradigma consciencial, sendo regida pela cosmoética. Daí nasce o estado da consciencialidade multidimensional.
A diferença essencial e basilar, portanto, entre a Ciência convencional e a Conscienciologia – além dos paradigmas – é que a os cientistas são pessoas, as instituições científicas são instituições humanas e a ciência, portanto é humana;
A Conscienciologia e os conscienciólogos também; no entanto, a abrangência do universo de pesquisas da Conscienciologia abarca a holossomática e a multidimensionalidade.

Quais as condutas anticientificas devem ser evitados ao cientista convencional e aos conscienciólogos?
Eis 4 exemplos de condutas anticientíficas, anticosmoéticas, em crescendo:
1.      MUP. A tática conhecida por menor unidade possível (MUP), ou a divisão de um trabalho completo e abrangente em pequenos unidades, mínimas, a fim de publica-las separadamente e, assim, multiplicar as páginas do currículo pessoal. É uma prática de autocorrupção não tão rara, limítrofe entre a normalidade e a infração ética, profissional.
2.      Citações. As citações cruzadas entre compadres, ou os atos de cavalheirismo e trocas de favores, quanto à bibliografia de trabalhos irrelevantes de amigos. Prática de autocorrupção e heterocorrupção menos rara, limítrofe entre a normalidade e a infração.
3.      Plágio. A cópia servil, ou o ato de surrupiar trabalhos de outrem, a fim de engordar o currículo pessoal.
4.      Fraude. A fraude ou a mistificação franca quanto à pesquisa científica.

Quais as características da personalidade científica?
Eis 4 características ou traços do temperamento científico:
1.      Discernimento: ações a partir do mentalsoma; tendências ao uso do cérebro natural (encefálico) com resistência maior aos miniassédios eventuais, inconscientes; emprego inevitável, sem excessos, do soma; e holochacra menos descompensado.
2.      Disciplina: experiências da consciência com prioridades substanciais; auto-organização; especialidade ponderada; maior autodefesa às modas efêmeras; consciênca autocrítica agura; reflexão e prioridade nas decisões; facilidade para se submeter às lideranças naturais ou para trabalhar em equipe; maior domínio das bionergias patológicas; e autolucidez quanto ao continuísmo consciencial.
3.      Acumulação: vida humana com raízes sólidas; profundidade consciencial; predomínio do auto-apego positivo; cultura científica; manutenção de biblioteca pessoal; e menor vocação ao turismo existencial.
4.      Família: personalidade mais confiável, com domicílio fixo; vida com um grupo de companhias estáveis; tendência à racionalidade da cosmoética na conduta; e entropia mínima possível na atmosfera existencial.

Quais posturas traforistas o cientista aplica?
Dentre as aquisições práticas, positivas e provenientes do seu mentalsoma, o que se observa é que o cientista aplica, pelo menos, 25 posturas traforistas:
1.      Acerto. Reduz, ao mínimo, o seu coeficiente de equívocos, erros e omissões.
2.      Antientropia. Diminui a entropia nas partes e no todo das suas manifestações.
3.      Bem-estar. Coloca o bem-estar de todos a frente do seu bem-estar intrafísico.
4.      Ciência. Canaliza o influxo da sua cientificidade para as manifestações pessoais.
5.      Conjectura. Usa a conjectura, como regra, até quanto aos atos mais triviais.
6.      Consciencialidade. Anseia pelos conhecimentos libertários, e mais amplos, quanto a um nível de consciencialidade, a mais avançada que lhe seja possível.
7.      Depuração. Faz, pouco a pouco, o enxugamento de todos os excessos pessoais.
8.      Dessacralização. Combate com educação, por seus exemplos, toda sacralização.
9.      Dúvidas. Aumenta o acervo das suas dúvidas construtivas a cada dia que passa.
10.  Exatidão. Deixa transparecer um grau de exatidão singular em seus pensenes.
11.  Franqueza. Transmite uma franqueza positiva, acima da média das conscins.
12.  Humanismo. Permite ao seus senso de humanidade surgir e crescer no dia-dia.
13.  Logicidade. Representa uma lógica viva e coerente onde aparece e se manifesta.
14.  Objetividade. Demonstra objetividade nas suas exposições orais ou escritas.
15.  Ominiquestionamentos. Gera ominiquestionamentos permanentes por onde vai.
16.  Paciência. Compõe uma personalidade mais paciente, sobre todos os aspectos.
17.  Pensenidade. Tende, invariavelmente, a carregar os seus pensenes no pen.
18.  Previsão. Apresenta índice máximo de previsão lógica antes de atuar (pensenes).
19.  Prudência. Exibe prudência ímpar quanto a qualquer afirmação mais duradoura.
20.  Racionalidade. Tem o hábito da racionalidade na separação da verdade / ficção.
21.  Refinamento. Busca eliminar os seus vícios que prejudicam os seus semelhantes.
22.  Reflexão. Emprega funda reflexão antes de falar, seja com quem for e onde for.
23.  Sociabilidade. Escolhe, com inteligência maior, o seu grupo social ou evolutivo.
24.  Teática. Comporta-se com uma coerência teática (teoria mais prática), a maior.
25.  Verbação. Exemplifica, sem alarde, uma verbação (verbo mais ação) vivida.

Como conscienciólogo, quais os melhores procedimentos técnicos poderiam estimular minhas pesquisas?
Eis 14 otimizações técnicas que podem estimular e fecundar as pesquisas no campo da Conscienciologia e Projeciologia, através de providências individuais, participativas, ou grupais, visando o consenso mais amplo de uma equipe de pesquisadores:
1.      Leitura. O emprego da leitura técnica dirigida, especialmente.
2.      Idéias. A organização de vendavais de ideias ou brainstomings.
3.      Colégio. A criação e o funcionamento de um Colégio Invisível da Ciência dedicado, exclusivamente, aos objetivos conscienciológicos.
4.      Contatos. Os contatos diretos entre os elementos da equiple interdisciplinar de pesquisadores em fins de semana, feriados, períodos de férias, almoços comemorativos, ou em instituições adequadas.
5.      Somatórios. O patrocínio de somatórios periódicos de ideias, nas áreas parapsíquicas, com pessoas comuns, de todos os gabaritos intelectuais e profissionais, especializados, de natureza diversificada.
6.      Crítica. A montagem de uma equipe crítica que trabalhe sobre obras escritas, selecionadas, em diversos idiomas, quanto aos fenômenos projetivos.
7.      Publicação. A publicação periódica dos trabalhos advindos do material pesquisado, acumulado e selecionado. O livro multiplica a consciência do autor.
8.      Reuniões. As reuniões práticas, experimentais, de campo, ou laboratoriais.
9.      Visitações. O estímulo ao intercâmbio permanente entre os pesquisadores, inclusive com visitantes, estagiários e eventuais.
10.  Certames. A participação técnica em simpósios, seminários, congressos, demais certames ou eventos que apresentarem finalidades correlatas.
11.  Bibliografia. As pesquisas bilbiográficas em bibliotecas, livrarias de livros novos e usados, seções de arquivos e recortes das redações de periódicos e outras publicações.
12.  Poliglotismo. A prática, do poliglotismo nas leituras, coloquialismos, e registros dos trabalhos executados.
13.  Laboratórios. O funcionamento do laboratório da consciência, implementando com instrumentos variados e de finalidades parapsíquicas.
14.  Cadastro. O cadastro com endereços, relatos e questionários respondidos, de experiências pessoais de projetores conscientes, compondo o banco de dados projeciológicos.

Quais as perguntas podemos usar na busca das questões a serem investigadas nas pesquisas?
Eis 25 questões que o experimentador(a) pode empregar como guia na busca da pesquisa da Conscienciologia, e até apoiado nas técnicas da Projeciologia:
1.      Formulação. Qual seria a formulação verbal da situação problemática?
2.      Evidências. Quais seriam as evidências da sua existência?
3.      Observação. Seria observável diretamente ou indiretamente?
4.      Duração. A situação problemática seria permanente ou eventual?
5.      Condições. Quais as condições externas poderiam atuar sobre elas?
6.      Internas. Quais seriam as condições internas que atuariam sobre ela?
7.      Caracteristicas. Quais seriam as características qualitativas ou quantitativas?
8.      Dúvidas. Quais seriam as características mais duvidosas e ditadas pelo senso comum, evitando ao máximo o a priori?
9.      Justificativas. Quais as características que poderiam ser justificadas?
10.  Fatores. Quais os fatores que poderiam ser relacionados?
11.  Teorias. Quais as teorias científicas que, a um nível mais geral, forneceriam elementos para compreensão da situação problemática?
12.  Problemas. Quais os problemas que poderiam ser investigados?
13.  Viariáveis. Quais seriam as variáveis intervenientes na situação?
14.  Relações. Quais seriam as possíveis relações entre as variáveis?
15.  Conceitos. Quais seriam os conceitos das variáveis do problema?
16.  Dados. Qual a natureza dos dados e como poderiam ser obtidos para o melhor estudo das variáveis?
17.  Técnicas. Seriam utilizadas técnicas de análise lógica, de matemática, de análise de conteúdo, ou de análise tranformacional?
18.  Testes. Seria desejável definir novos pertinentes?
19.  Subproblemas. O problema seria mais fácil de investigar se fosse decomposto em subproblemas?
20.  Ordenação. Seria preferível ordená-los segundo o grau de dificuldade, ou obedecendo a uma ordem cronológica?
21.  Inclusão. Seria preferível ordena-los segundo o grau de dificuldade, ou obedecendo a um ordem cronológica?
22.  Inclusão. Seria possível incluir a questão em uma classe de problemas conhecidos?
23.  Transformação. Seria possível transformar o problema dado um outro problema mais simples de investigar e da mesma natureza?
24.  Analogia. Haveria um problema análogo em outro campo do conhecimento?
25.  Implicações. Quais seriam as implicações teóricas dos resultados da investigação?
26.  Práticas. Quais seriam as implicações práticas dos seus resultados? 


Fonte: 700 Experimentos da Conscienciologia pag. 72, 78, 79, 80, 81, 82.