terça-feira, 23 de abril de 2013

Poliglotismo e programação de vida



Otto Mendonça
            O poliglotismo é a capacidade de falar vários idiomas, dando a oportunidade de se comunicar com pessoas de diferentes nacionalidades, ampliar o círculo de relações sociais, aprofundar o conhecimento sobre a cultura de países estrangeiros e ler livros no idioma original.
            Existem profissões fundamentadas na aptidão multilíngue: a docência de línguas estrangeiras, a tradução escrita e a interpretação simultânea. Além disso, no atual mundo globalizado, o poliglotismo é valorizado pelo setor turístico e pelo comércio e relações internacionais.
            Muitos poliglotas ou candidatos a poliglota sentem que as línguas ocupam um lugar importante em sua vida. Sentem que vieram a esta existência para realizar algo, sabem que devem executar uma programação, percebem intimamente que têm um compromisso na vida.
            Na visão da Conscienciologia, paradigma científico que se fundamenta no estudo da personalidade de modo integral, considerando as bioenergias, as múltiplas dimensões, as múltiplas existências, a assistencialidade e a cosmoética (cosmo + ética), a fim de se buscar a autoevolução consciente, o poliglotismo pode ser considerado como uma ferramenta extremamente útil para execução da proéxis (programação existencial). A proéxis é a programação de vida que uma consciência (self, ego, espírito, individualidade, sujeito) estabelece para si ainda antes de renascer, no período entre esta vida e a vida passada (período intermissivo).
            Entender o paradigma proposto pela Conscienciologia enriquece os interessados em aplicar o poliglotismo de modo útil não só para si, mas principalmente em prol da humanidade. Isso porque o conteúdo das programações de vida planejadas de modo consciente e universalista no período intermissivo envolve necessariamente a assistência técnica e especializada às consciências de modo geral.
            Assim, o poliglota pode se questionar: o que estou fazendo com o meu poliglotismo? Ofereço meus conhecimentos para melhorar a vida na Terra, ou simplesmente alimento a minha vaidade?
            A responsabilidade existencial do poliglota é grande. Ele pode atuar na comunicação internacional, ajudar na intercompreensão intercultural e contribuir para a ampliação do senso universalista dos indivíduos. Enfim, o poliglota consciente de sua própria programação existencial pode construir pontes evolutivas entre povos e consciências de línguas e culturas distintas.
Poliglota, que tal qualificar sua habilidade e dinamizar a própria evolução?
Otto Mendonça, voluntário da ASSIPI em Foz do Iguaçu

Fonte: Site da Intercampi, postado em 24/outubro de 2012.
http://intercampi.org/2012/10/24/poliglotismo-e-programacao-de-vida/

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