A vida inversiva do precursor da Projeciologia parte 3
O professor Waldo Vieira, nesta entrevista exclusiva ao Jornal da Invéxis, enfoca sua trajetória de inversão existencial lúcida.
JI: Na outra vida em que você estudou o EV, que linha você seguia? Era mais oriental?
Waldo: Uma porção de coisas. Por exemplo, tinha um processo meu que eu fazia lápides, era artista de escultura, contudo não tinha habilidade. Comecei, então, a materializar as coisas embaixo do Sol quente. Eu sabia mexer com isso de todo jeito, através da alquimia, da magia e outros. Trabalhei com as energias em alto nível. Mas chegou num ponto em que tive que parar, estava ajudando gente demais prejudicando os interesses políticos daquele povo. Ainda saí numa boa, sem problema nenhum. Mas essa aí é uma vida que a turma do Instituto sabe, muita gente do Instituto estava lá. E outra coisa, existem elementos também que me mandaram matar e agora estão todos aí trabalhando junto, numa boa, entendeu?
JI: Qual o valor da retrocognição para o inversor?
Waldo: A retrocognição é inavaliável. Se ela é sadia, se a pessoa tem, não é só para a pessoa, é para todo mundo. Você não pode avaliar, depende do que você vai ver. Ela coloca a realidade extrafísica na sua vida e no seu processo evolutivo. Isso dá um gabarito e uma abertura de ponto de vista, de horizonte.
JI: É um ponto que vale a pena investir?
Waldo: A retrocognição é problemática em matéria de investimento, você tem que ver uma porção de fatores que te levam àquilo. O ideal, por exemplo, é a pessoa investir na projeção consciente para depois pensar nisso. Há uma escala. Se você começa a trabalhar com energia, a fazer assistência, a trabalhar com a tares, a retrocognição é inevitável. Ela aparece, não tem jeito. Só de você começar a mexer com os processos da tarefa do esclarecimento, começa a ver as pessoas, ver os reflexos. A retrocognição aparece.
JI: Quando foi sua primeira retrocognição?
Waldo: É uma coisa difícil de responder. Parece que a primeira retrocognição foi quando eu ainda estava nos braços de minha mãe, mas a gente não tinha capacidade de julgamento, de juízo crítico para entender isso. Com três anos eu comecei a falar para meu pai da retrocognição do que eu tinha sido alguns anos antes de eu nascer: comecei a falar da minha casa, do meu pai que era separado da minha mãe, que eu tinha ajudado a juntar os dois para poder nascer. Foi de 1935 para 1937. Eu tinha lembranças também devido ao meu parto, que foi muito laborioso, eu fui tirado a fórceps. Isso influiu na minha cabeça. E outra coisa: eu tive ama de leite, além da minha mãe. Ela arranjou uma mulher que era muito forte e me deu energia. Aquilo me ajudou a recuperar tudo.
JI: Waldo, você cita no livro 700 Experimentos da Conscienciologia “que a inconstância e a instabilidade podem ser apenas tão só imprudência”. Você considera que a instabilidade é um problema do inversor?
Waldo: Disciplina. Hoje vocês têm computador. Vocês podem fazer uma planilha muito melhor. Eu fazia minha planilha na base do caderno de capa dura, é o que eu tenho lá em casa. Eu tive muitos outros, mas esse já tinha coisas substanciosas, até hoje ele me serve para pegar informações. Então, quero dizer: disciplina.
JI: Waldo, o que os inversores já engajados devem divulgar para despertar outros inversores?
Waldo: Coloquem tudo que seja vantagem da inversão e o que vocês chegaram à conclusão até agora, todos vocês já têm mais de um ano de inversão, tá certo? Então, por exemplo: “eu tenho três anos de inversão e a melhor vantagem que tive foi isso, até agora”. Peguem várias declarações.
JI: Um dos megatrafores do Serenão seria o anonimato. Como o inversor deve trabalhar esse aspecto?
Waldo: Olhem, o que vocês têm que atingir primeiro é a: desperticidade, depois você tem que pensar no anonimato, nem eu penso nisso. Você vê que eu desbordo a falar, abro o jogo e não quero saber de nada, entendeu? É a saída.
JI: Você não acha que daqui a um período não muito longo, com a globalização e um intercâmbio maior, vai haver um boom não só da Conscienciologia, mas também de inversores?
Waldo: Não vamos ser massa absoluta, mas vai aumentar. Essa microminoria deve aumentar um pouco. Não deve ficar micro, micro, mícrissima! Ela deve dar uma inchadinha. Os inversores são a essência do processo jovem, é a consciência jovem que está aí, isso é muito sério porque a juventude é a renovação. Sem o processo da juventude nada melhora, pensem nisso.
JI: Você acha que existe alguma parte do mundo que pode concentrar mais inversores?
Waldo: Isso a gente só vai ver, daqui a uns tempos. Porque tem muita gente estudando, é o processo da faculdade. A invéxis diz respeito ao campus universitário, eles estão ali, naquela massa. Se a pessoa não está lá, ela tem que estudar. Sem estudo não dá. Como é que a pessoa pode caminhar sem estudar para ter disciplina? Como é que ela vai se disciplinar sem estudo? Não tem jeito. Vocês estão vendo como isso é prioritário.
JI: Como deve ser visto o processo universitário pelo inversor?
Waldo: Tem que fazer do jeito que está aí. Tem que tirar o diploma para legalizar tudo. E estar na universidade para aprender a estudar. E estudar por si até a hora de morrer, até a hora da dessoma. E aí então, esquecer da universidade, esquecer tudo. Universidade é um período que serve para legalizar. Mas é bom para aprender, para ver as bobagens, anotar tudo. Você vai ter uma aula, não perca essa aula. Se você não vai aprender nada, leve um livro para ler ou anote alguma coisa. Se a aula tiver alguma coisa, a gente sempre aprende. Eu leio de tudo mas seleciono o que me interessa, eu sou um cara que vivo correndo atrás das coisas, todo dia. Eu leio muita coisa.
JI: Mas, às vezes, o que o inversor estuda está distante da Projeciologia...
Waldo: Não está, é que vocês estão muito avançados, mas na vida toda terão esse problema. É o meu problema. Outra coisa, não fiquem se expondo, defendendo a Projeciologia com professor x, y, z. Isso é bobagem. Guardem-se para vocês. Não se exponham. Eles não vão mudar com facilidade a partir de você. Para mudar, às vezes é preciso uma ou duas gerações, é o que aconteceu com vocês. Outra coisa, na evolução da ciência por exemplo, o paradigma não muda de uma hora para outra, pois estão todos bitolados. Então, deixa para lá na faculdade, só pega o que interessa, aproveita para aprender a estudar. A faculdade serve para isso.
JI: Os inversores têm uma proéxis, uma direção, e temos no IIP grupos com tendências diferentes: uns na área terapêutica, outro na sociedade. Vai haver segmentação nos grinvéxes?
Waldo: Depende. Isso é o universalismo, é a multidisciplinaridade e interdisciplinaridade, não pode ser só uma coisa. A vida é multípara, quer dizer, tem muitas obras conscienciais que as pessoas fazem, dão a luz. Não é só um tipo, tem muitos filhos diferentes.
JI: Deve-se seguir uma linha mais objetiva?
Waldo: Sempre mais objetiva, sempre da tares, sempre do mentalsoma, sempre do discernimento, veja bem, da holomemória, holomaturidade.
JI: Por que foi estipulado até os 26 anos de idade para ser inversor?
Waldo: Isso foi estipulado pelo processo da maturidade biológica. Presta atenção: foi um limite que se estabeleceu para vocês terem um parâmetro. Senão, como é que a pessoa vai entender isso?
JI: Qual foi sua maior dificuldade na inversão?
Waldo: Não ter companhia intrafísica. Um dos maiores problemas da vida da gente é não ter companhia na vida intrafísica.
JI: Dupla evolutiva?
Waldo: É. Vamos em frente!!!
Waldo, tem mais alguma coisa que você tenha a dizer para os inversores que vão ler o jornal?
Waldo: Olha, eu acho que a inversão é um processo irreversível. Ela veio para ficar. Vocês agüentem o “rojão”, porque vocês são pioneiros nisso. Eu sou precursor e vocês pioneiros. Vamos levar isso para frente. Vocês têm uma base histórica de uma coisa que vai ser inevitável daqui para frente. Muitos conceitos da inversão ainda vão ser ampliados. Veja o Estado Mundial aqui na Terra, muito de vocês ainda vão ver isso consolidado. Esse Estado Mundial vai trazer uma porção de novidades em matéria de relacionamento com a família, quebra de fronteiras, isso tudo vai influir muito na vida dos inversores de maneira muito mais avançada. Outra coisa, as pessoas vão ter mais lazer, mais tempo para estudar, vão ter que priorizar seus processos de pesquisa. Isso deve mudar alguma coisa. Acho que nós tivemos muita barreira, eu tive muito esforço, muito sacrifício. Vocês tem um pouco pela frente. Vai chegar um nível em que isso tudo vai suavizar. As coisas vão ser melhor aceitas, não vai haver tanta briga, vai se saber o que existe. As gerações não vão brigar tanto uma com a outra. Porque o problema da inversão é que ela mexe muito com esse conflito que ainda está aí. Olhem bem que vocês vão ver. E a Terra está mudando, se transformando, modificando com muita rapidez, o problema de gerações está diminuindo cada vez mais. Hoje, seis meses já é uma vida, muita coisa pode ser feita em seis meses. Antes, não era assim. Daqui a pouco, o conhecimento vai dobrar a cada mês. Como é que nós vamos lidar com isso? Eu acho isso fora de série! Nós temos que estar preparados para isso. Acho que vocês tem que caminhar cada vez mais para o processo da informática, da multímidia, não podemos esquecer isso. Logo que vocês puderem, arranjem Cada um de vocês seu notebook. Vamos trabalhar nesse sentido. Isso vai dar um monde de idéias novas para vocês. É uma das coisas que eu recomendo para todo mundo: sempre que puder, venda um sapato, uma roupa, jóia, pare de comprar supérfluos, durante seis meses e compre um notebook. Ponham isso como meta, pois eu acho muito sério para dinamizar a vida de vocês. E é notebook pessoal, não da dupla evolutiva!
Fonte. Jornal da Invéxis n° 3 – pag. 12, 13, 14, 15, 16 e 17.
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