quarta-feira, 1 de maio de 2013

Diferenças entre sonho e projeção consciente



 Eis 33 confrontos didáticos entre o sonho natural e a projeção consciencial lúcida:

                                             Sonho                                    Projeção consciente
01. Início
No sonho, a consciência intrafísica não começa a sonhar desde o estado da vigília física ordinária.
Na projeção consciente há episódios com efetiva manutenção da autoconsciência contínua desde o estado da vigília, ou seja, antes, durante e depois da experiência.
02. Vibracional
No sonho não surge nenhuma condição que se possa interpretar como sendo o estado vibracional intenso, fenômenos peculiar e único que ocorre, com frequência, antes e depois da projeção consciente, de maneira inquestionável para o projetor.
Na projeção consciente pode ocorrer o estado vibracional intenso, antes e depois da projeção consciente.
03. Sons
No sonho não sobrevêm os estranhos sons intracranianos típicos, característicos da fase da interiorização consciencial,  e menos frequentemente, da fase da decolagem quando a consciência se projeta através do psicossoma.
Na projeção consciente pode sobrevir os sons intracranianos tanto na fase de interiorização consciencial, quanto na fase da decolagem através do psicossoma.
04. Decolagem
No sonho não há impressões conscienciais do ato da saída do organismo humano.
Na projeção, a decolagem lúcida, na experiência projetiva de autoconsciência contínua, é fascinante e única.
05. Consciência.
No sonho, em razão da sua inoperância, a consciência intrafísica nem sempre pode determinar as imagens oníricas à vontade, mas atua ao modo de espectador(a) ou semi-espectador(a) de um espetáculo que se desenrola à sua revelia, sem nenhum controle consciencial, pois, na verdade não sonhamos, somos sonhados, sofremos o sonho, somos objetos do sonho.
A consciência projetada em geral dirige os atos extrafísicos e dispõem de capacidade decisória igual ao que se sucede no estado da vigília física ordinária, porque somos os agentes dos acontecimentos extrafísicos, aos quais estamos integrados, falando, atuando, movendo-nos realmente.
06. Atividade
No sonho, a atividade mental é habitual.
Na projeção consciente, a atividade íntima da consciência transcende em riqueza o próprio estado da vigília física ordinária.
07. Raciocínio
No sonho, o raciocínio integral não atua com facilidade.
Na projeção consciente, as faculdades do raciocínio se mantêm as mesmas nos 2 estados, vigília física e vigília extrafísica, e, não raro, podem-se expandir além das possibilidades do estado da vigília física ordinária.
08. Julgamento
No sonho não há tempo nem consciência clara, imediata, das vivências; o juízo crítico fica ausente, e se aceitam os acontecimentos e situações mais absurdas com naturalidade, pois a consciência não esta suficientemente alerta para despertar o sentido da atenção.
Na projeção consciente, o juízo crítico se faz sentir sempre e se tem certeza indiscútivel de que o corpo humano se encontra à distância da consciência, ou seja: esta se acha fora daquele.
09. Auto-sugestão
No sonho, a auto-sugestão não atua na coordenação das imagens.
Na projeção consciente, a vontade ou o pensamento determinam os atos e acontecimentos extrafísicos.
10. Vigília
No sonho, o sonhador não se recorda nem se conscientiza do estado da vigília física ordinária.
Na projeção consciente, o projetor conserva à sua disposição todas as lembranças do estado da vigília física ordinária.
11. Estado
O sonho, como o estado alterado da consciência, não apresenta a magnitude de experiência lúcida que a projeção consciente faculta.
Na projeção consciente, se apresenta a magnitude da experiência lúcida de modo sui generis: o gau de autoconsciência; a sensação de liberdade; o bem estar; a lucidez mental; a expansão da noção de poder; a permeabilidade às estruturas e aos corpos físicos; a volitação; a euforia extrafísica.
12. Qualidade
No sonho, as imagens surgem, mais frequentemente, deformadas, irreais e fantasistas, derivadas das criações da própria conscin.
Na projeção consciente, a consciência visualiza imagens, vivências ou experiências que não se deformam, reais, em um ambiente definido, independentemente da sua criatividade, e que dispensam interpretações.
13.Intensidade
No sonho, as imagems das vivências são de intensidade inferior às do estado da vigília física ordinária.
Na projeção consciente, as imagens objetivas alcançam talvez o maior grau de intensidade de todos os estados conscienciais.
14. Imagens
O sonho, embora com imagens mais fracas, permite lembranças mais fortes e fáceis, porque decorrem quase sempre no estado consciencial perto ou dentro da condição de coincidência dos veículos de manifestação consciencial ou, pelo menos, nas proximidades do corpo humano.
A projeção consciente, conquanto apresentando imagens mais fortes, permite quase sempre rememorações mais fracas, evanescentes e fugazes, por se darem sem a influência direta do cérebro, o orgão físico do corpo humano, e sim a partir do paracérebro, o órgão extrafísico do psicossoma.
15. Predeterminação
No sonho será inútil a tentativa de execução desta ou daquela ação, no estado onírico, em determinado lugar escolhido antes de dormir.
A projeção consciente torna possível e com resultados assegurados, a resolução, a tomada antes de se adormecer, de se dirigir para este ou aquele local, durante a experiência e realizar, ali, a ação extrafísica adredemente planejada.
16. Translocação
O sonho permite o trânsito extrafísico, deliberado, mas relativo, ilusório, interno, apenas pensado, da consciência.
A projeção consciente, faculta a execução, pela vontade, da translocação extrafísica em um percurso ida-volta-nova ida, no mesmo itinerário, demonstrando ao projetor a vivência incontestável, direta, de situações extrafísicas comandadas pelo próprio arbítrio.
17. Corpo
No sonho, o sonhador, por sonhar de dentro de si mesmo (cérebro), não tem a visão objetiva, direta do próprio corpo humano, estando fora dele, como acontece na autobilocação consciencial.
Na projeção consciente, pode ter a visão objetiva de si mesmo, fato característico e singular que a projeção consciente proporciona, de modo impressionante, inclusive com a sensação tátil, o auto-abraço e a prova - definitiva para o projetor consciente - da existência do paracérebro ou do psicossoma.
18. Reflexos
No sonho, as excitações sensoriais agem na produção de fantasias.
Na projeção consciente, durante a ausência da consciência do corpo humano, pequenos toques externos no corpo humano incapacitado provocam o retorno do psicossoma com a sensação inconfundível da tração do cordão de prata, o desconforto admonitório, os sons intracranianos e outros fenômenos peculiares às repercussões extrafísicas.
19. Interiorização
Não se aplica.
As ocorrências próprias do mecanismo da projeção consciente, como a interiorização lúcida da consciência pelo psicossoma, não são experiências que podem ser associadas ou confundidas com os sonhos.
20. Duração
Torna-se muito difícil prolongar o sonho.
Na projeção consciente, a consciência determina a cessação ou a continuação do período extrafísico e, através de treinamento perseverante, o projetor veterano pode fazer a experiência perdurar por uma hora ou mais, voluntariamente.
21. Recordação
No sonho, o sonhador, na maioria das vezes, não conserva a lembrança de imagens em uma sequência lógica.
O projetor(a) lúcida, pode rememorar as ocorrências integrais e coerentes da projeção em todos os pormenores e, às vezes, nem precisa rememorar os fatos porque não perde a consciência, em nenhuma oportunidade, durante toda a experiência.
22. Realizações
Nos sonhos, os eventos e lugares não tem a mesma validade e intensidade, não são reais.
Os projetores conscientes são capazes de ver e participar de eventos reais, bem como descrever lugares também reais, visitados durante o período extrafísico, pela consciência, realizações que ultrapassam as possibilidades dos sonhos quanto à frequência, validade e intensidade das experiências conscienciais.
23. Prosseguimento
No sonho-prosseguimento, que surge depois de um intervalo vígil ou de sono natural da consciência, as imagens continuam aparentemente incoerentes e ilógicas como vinham sendo antes.
Na projeção-prosseguimento as imagens sequenciais dos episódios são coerentes e bem-encadeadas umas com as outras, seja quanto ao tema único, aos cenários-locais, e às consciências-personagens da projeção consciente, tanto no primeiro quanto no segundo tempo das ocorrências. A segunda expriência projetiva confirma, de modo incontrovertível para o projetor consciente, os eventos e vivências da primeira.
24. Recorrência
No sonho recorrente surgem reprises dos mesmos personagens, cenários e enredos oníricos que envolvem 1 tema constante.
Na projeção consciente recorrente não acontecem a repetição exata de padrões identicos de acontecimentos extrafísicos, mas eventos afins que podem ser agrupados, inseridos ou classificados em categorias semelhantes.
25. Energias
No sonho não aparecem: a exteriorização de energias, o banho ou chuveiro energético, os fenômeno físicos e psíquicos, ostensivos e peculiares ao complexo de manifestação da projeção consciente, seja antes, durante ou mesmo após os episódios.
Na projeção consciente pode ocorrer todos estes fenômenos.
26. Psicossoma
Não se aplica.
As características individualíssimas do veículo de manifestação, o psicossoma, sentidas e observadas pela consciência do projetor projetado não encontram similares nos estados alterados da consciência próprios dos sonhos naturais.
27. Autoconhecimento
O sonhador ordinário, não pode distinguir claramente uma projeção consciente do sonho, pois não tem vivências suficientes para comparação.
O projetor veterano distingue perfeitamente as projeções conscientes dos sonhos, de maneira convincente, incontestável, e definitiva para si mesmo.
28. Ostensivas
Impossível manifestar públicamente e ostensivamente um sonho.
As manifestações públicas ostensivas da projeção consciente tais como a influência sobre pessoas, a aparição do projetor projetado a seres intrafísicos, e outras, transcendem os parâmetros das manifestações dos sonhos.
29. Encontros

Os encontros lúcidos da consciência do projetor projetado com seres intrafísicos ou consciexes extrapolam definitivamente os limites restritos das manifestações dos sonhos.
30. Vígeis.
No sonho, não existem testemunhas das ocorrências oníricas.
Em muitos casos de projeção consciente, seres intrafísicos vígeis e presentes dão depoimentos coincidentes sobre os acontecimentos desencadeados ou presenciados pelo projetor projetado, por verem a sua aparição intervivos , ou testemunharem o fenômenos da bilocação física.
31. Frequência
Os sonhos são muito mais frequentes e, ainda assim, melhor rememorados do que as projeções conscientes.

32. Extrafísicas

Há projetores-intrafísicos-projetados-testemunhas que presenciam ou participam diretamente dos mesmos eventos extrafísicos com outros companheiros, o que não acontece nos sonhos compartilhados.
33. Laboratoriais

As experimentações de laboratório demonstram, na prática, com aparelhos e  monitoramentos especiais, a realidade da projeção consciente como estado alterado da consciência bem diverso do estado do sonho. Por exemplo, as leituras do eletro-oculograma indicam a diminuição, ou cessação completa, dos movimentos, binoculares rápidos durante o período da consciência projetada, e assinalam marcante aumentos dos mesmos movimentos rápidos dos globos oculares durante o sonho comum o no estado onírico.

Fonte: VIEIRA, Waldo. Projeciologia panorama das experiências da consciencia fora do corpo humano, p. 221-224.

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