Thiago
Leite
A Conscienciologia considera que cada consciência, ou seja, cada pessoa, se encontra em processo evolutivo que abrange várias vidas (multiexistencialidade), alternando-se existências intrafísicas (na dimensão material, onde nos manifestamos através do corpo humano) e extrafísicas (entre duas vidas humanas, quando nos manifestamos principalmente pelo psicosssoma – corpo emocional, conhecido popularmente como corpo astral).
A Conscienciologia considera que cada consciência, ou seja, cada pessoa, se encontra em processo evolutivo que abrange várias vidas (multiexistencialidade), alternando-se existências intrafísicas (na dimensão material, onde nos manifestamos através do corpo humano) e extrafísicas (entre duas vidas humanas, quando nos manifestamos principalmente pelo psicosssoma – corpo emocional, conhecido popularmente como corpo astral).
A ciência da consciência propõe uma
escala evolutiva, cujo ápice é o Homo sapiens serenissimus ou
Serenão/Serenona, considerado o limite de desenvolvimento individual na
existência intrafísica. Em teoria, o Serenão é um ser humano, homem ou mulher,
com domínio de todos os seus veículos de manifestação (holossoma) e de todas as
suas faculdades conscienciais, trabalhando em processo assistencial muito mais
amplo do aquele realizado pela pessoa comum, de abrangência continental e
multidimensional (policarma), anonimamente, sem assédios interconscienciais e
sem gerar dependências de qualquer tipo.
A maioria de nós podemos ser
considerados Pré-Serenões comuns, que ainda não alcançamos a condição de ser
desperto (dessassediado permanente total, com 50% do desempenho do Serenão) nem
a de Orientador Evolutivo (75%), estando numa média de 25%. O Serenão, nessa
escala, teria 100% do desenvolvimento de seu domínio holossomático e de seus
atributos conscienciais.
O pesquisador Waldo Vieira,
propositor da Conscienciologia, apresentou em 1996 a obra Conscienciograma:
Técnica de Avaliação da Consciência Integral. Ao mesmo tempo um livro e
uma técnica, o Conscienciograma é uma ferramenta da Conscienciometria,
especialidade da Conscienciologia que busca meios para cada consciência aferir
qualitativa e quantitativamente seu próprio desempenho evolutivo, tendo como
modelo e parâmetro o Serenão.
O Conscienciograma é
composto de 2.000 perguntas a serem autoaplicadas e respondidas com uma nota,
cuja média dá à consciência uma estimativa de seu desempenho evolutivo e dos
esforços que precisa empreender para se melhorar. As questões não têm resposta
certa ou pronta, e devem ser norteadoras da autorreflexão, a ser aplicada com
autocriticidade.
Eis um exemplo de questão referente
à Bioenergética e ao aspecto da sanidade (homeostase da consciência intrafísica
– conscin), encontrada na página 83 do Conscienciograma:
“Qual a sua lucidez quanto às
prioridades na defesa do holososma? Você já perpetrou alguma tentativa
de suicídio?”
As perguntas estão divididas em duas
seções principais. A primeira considera os aspectos holossomáticos da
consciência intrafísica (conscin), ou seja, as condições de seu soma (corpo
físico), seu energossoma (corpo energético), seu psicossoma (corpo emocional) e
seu mentalsoma (corpo mental ou paracorpo do discernimento). A segunda explora
os atributos conscienciais da liderança (maturidade quanto à vida social),
comunicabilidade (maturidade quanto à cultura didática), priorização
(maturidade quanto ao livre-arbítrio), coerência (maturidade quanto à moral
inicial), consciencialidade (maturidade quanto ao tempo evolutivo) e
universalidade (maturidade quanto à Cosmoética).
Cada um desses 10 aspectos (veículos
de manifestação e atributos conscienciais) está dividido em 10 subseções, cada
uma contendo 20 questões. O desafio da consciência disposta a se submeter ao Conscienciograma
é completar todas as 2.000 questões, refletindo com discernimento sobre cada
uma delas. Esse processo não só auxilia a pessoa a se conhecer de maneira mais
profunda, mas também aponta os aspectos em que a consciência já tem um bom
desempenho (traços-força – trafores), aqueles que precisam ser melhorados
(traços fardos – trafares) e os que precisam ser adquiridos (traços faltantes –
trafais).
Você já procurou se aprofundar num autodiagnóstico
para aferir seu desempenho evolutivo? Tem ideia de quais sejam seus
traços-força, traços fardos e traços faltantes?
Para mais detalhes sobre
Conscienciometria e o Conscienciograma, a CONSCIUS – Associação
Internacional de Conscienciometria Interassistencial, sediada em Foz do
Iguaçu/PR, oferece cursos voltados para esses assuntos. Informações:
www.conscius.org.br.
Referência:
VIEIRA, Waldo. Conscienciograma: Técnida de Avaliação da Consciência
Integral. Rio de Janeiro: IIPC, 1996.
Thiago
Leite é voluntário do INTERCAMPI em Natal.
Fonte: Site da Intercampi, acessado em 11/11/13. http://intercampi.org/2012/02/16/conscienciograma/