Quais
aspectos da Ciência podemos considerar como importantes para entendermos o
paradigma Consciencial?
Eis 35 aspectos da Ciência que merecem
análise meditada, a fim de entendermos o novo paradigma consciencial, a
Conscienciologia e a Projeciologia:
1.
A
Ciência Convencional é uma criação humana
dos últimos 4 séculos.
2.
Há
mais cientistas vivos, hoje, que durante todo o resto da História Humana.
3.
A
Ciência se origina da necessidade de saber e entender; uma reação evolutiva.
4.
A
dúvida fundamenta a Ciência em todas as suas frentes de trabalho
5.
O
trabalho científico se faz a partir de conjecturas e reverificações.
6.
A
pesquisa científica se depende de disponibilidade e acidentes.
7.
Os
homens de Ciência não estão imunes a nenhum defeito humano ou trafar.
8.
A
História da Ciência registra vitórias e progressos, fracassos e erros.
9.
As
escolas científicas oligárquicas se assemelham às seitas religiosas.
10. O nível de cientificidade varia muito de uma
Ciência para outra.
11. O cientista não
busca conformidade: o questionamento é sua necessidade.
12. Há conceitos
científicos de postulação e conceitos científicos por intuição.
13. Em Ciência é
permitido afirma-se algo sem saber-se
de tudo (afirmação).
14. Em Ciência
enfatiza a racionalidade, separa a verdade da ficção.
15. O conhecimento
científico convencional é sistemático e acumulativo.
16. A Ciência fez do
mundo físico, intraterrestre, uma só comunidade.
17. Os homens de
Ciência em geral se sentem cidadãos do
mundo.
18. Aos cientistas
compete educar o povo em geral quanto à Ciência.
19. A rigor, nenhuma Ciência é completamente objetiva (objetividade).
20. Em Ciência, não
há regras técnicas, princípios ou fatos sacralizados.
21. Nenhuma teoria
cientifica pode ser encarada como verdade definitiva.
22. Há muito mais
teorias cientificas fragmentadas do que completas.
23. No panorama do
pensamento humano, a Ciência é a trilha menos
pior.
24. Interesses
subalternos podem tornar a Ciência uma disciplina negativa.
25. A verdade
científica, sempre relativa, é dinâmica, corrige-se a si mesma.
26. Todas as leis
científicas, por mais rígidas, são suscetíveis de revisão.
27. Toda teoria
cientifica é modelo de trabalho e deve ser posta à prova.
28. Nenhuma teoria
cientifica é completamente verdadeira, nem
a teoria líder.
29. A pesquisa
científica há de ser pura, não deve haver limites para ela.
30. Na civilização,
a neutralidade da Ciência Convencional ainda é um megamito.
31. A Ciência ama
universais (nomotética) e odeia
parculares (idiografismos).
32. Toda Ciência
visa à ampliação do conhecimento da consciência ou ego.
33. A consciência é
uma perturbação ou incômodo para a Ciência ainda imatura.
34. O dogmatismo é
sempre o principal responsável pela anemia
científica.
35. O paradigma
newtoniano-cartesiano mecanicista, hoje, está se esgotando.
O
que a Ciência convencional e a Conscienciologia tem em comum?
Tanto a Ciência convencional quanto a
Conscienciologia pautam suas pesquisas pelo rigor, a precisão, a fidelidade à
observação, a verificação criteriosa, a não aceitação de opiniões sem checagem,
e a honestidade intelectual.
Quais
as diferenças entre as duas?
A Ciência convencional se apoia no
paradigma newtoniano-cartesiano, fisicalista, sendo regida pela ética científica humana ou intrafísica.
A
Conscienciologia se apoia no paradigma consciencial, sendo regida pela
cosmoética. Daí
nasce o estado da consciencialidade multidimensional.
A diferença essencial e basilar,
portanto, entre a Ciência convencional e a Conscienciologia – além dos
paradigmas – é que a os cientistas são pessoas, as instituições científicas são
instituições humanas e a ciência, portanto é humana;
A Conscienciologia e os conscienciólogos
também; no entanto, a abrangência do universo de pesquisas da Conscienciologia
abarca a holossomática e a multidimensionalidade.
Quais
as condutas anticientificas devem ser evitados ao cientista convencional e aos
conscienciólogos?
Eis 4 exemplos de condutas
anticientíficas, anticosmoéticas, em crescendo:
1.
MUP. A tática
conhecida por menor unidade possível (MUP),
ou a divisão de um trabalho completo e abrangente em pequenos unidades,
mínimas, a fim de publica-las separadamente e, assim, multiplicar as páginas do
currículo pessoal. É uma prática de autocorrupção não tão rara, limítrofe entre
a normalidade e a infração ética, profissional.
2.
Citações. As citações
cruzadas entre compadres, ou os atos de cavalheirismo e trocas de
favores, quanto à bibliografia de trabalhos irrelevantes de amigos. Prática de
autocorrupção e heterocorrupção menos
rara, limítrofe entre a normalidade e a infração.
3.
Plágio. A cópia servil,
ou o ato de surrupiar trabalhos de outrem, a fim de engordar o currículo pessoal.
4.
Fraude. A fraude ou a
mistificação franca quanto à pesquisa científica.
Quais
as características da personalidade científica?
Eis 4 características ou traços do temperamento científico:
1.
Discernimento: ações a partir
do mentalsoma; tendências ao uso do cérebro
natural (encefálico) com resistência maior aos miniassédios eventuais,
inconscientes; emprego inevitável, sem excessos, do soma; e holochacra menos
descompensado.
2.
Disciplina: experiências da
consciência com prioridades substanciais; auto-organização; especialidade
ponderada; maior autodefesa às modas efêmeras; consciênca autocrítica agura;
reflexão e prioridade nas decisões; facilidade para se submeter às lideranças
naturais ou para trabalhar em equipe; maior domínio das bionergias patológicas;
e autolucidez quanto ao continuísmo consciencial.
3.
Acumulação: vida humana com
raízes sólidas; profundidade consciencial; predomínio do auto-apego positivo;
cultura científica; manutenção de biblioteca pessoal; e menor vocação ao turismo existencial.
4.
Família: personalidade
mais confiável, com domicílio fixo; vida com um grupo de companhias estáveis;
tendência à racionalidade da cosmoética na conduta; e entropia mínima possível
na atmosfera existencial.
Quais
posturas traforistas o cientista aplica?
Dentre as aquisições práticas, positivas
e provenientes do seu mentalsoma, o que se observa é que o cientista aplica,
pelo menos, 25 posturas traforistas:
1.
Acerto. Reduz, ao
mínimo, o seu coeficiente de equívocos, erros e omissões.
2.
Antientropia. Diminui a
entropia nas partes e no todo das suas manifestações.
3.
Bem-estar. Coloca o bem-estar de todos a
frente do seu bem-estar intrafísico.
4.
Ciência. Canaliza o
influxo da sua cientificidade para as
manifestações pessoais.
5.
Conjectura. Usa a
conjectura, como regra, até quanto aos atos mais triviais.
6.
Consciencialidade. Anseia pelos
conhecimentos libertários, e mais amplos, quanto a um nível de
consciencialidade, a mais avançada que lhe seja possível.
7.
Depuração. Faz, pouco a
pouco, o enxugamento de todos os
excessos pessoais.
8.
Dessacralização. Combate com
educação, por seus exemplos, toda sacralização.
9.
Dúvidas. Aumenta o
acervo das suas dúvidas construtivas a
cada dia que passa.
10. Exatidão. Deixa transparecer um grau de exatidão
singular em seus pensenes.
11. Franqueza. Transmite uma franqueza positiva,
acima da média das conscins.
12. Humanismo. Permite ao seus senso de humanidade surgir e crescer no dia-dia.
13. Logicidade. Representa uma lógica viva e coerente
onde aparece e se manifesta.
14. Objetividade. Demonstra objetividade nas suas
exposições orais ou escritas.
15. Ominiquestionamentos. Gera
ominiquestionamentos permanentes por onde vai.
16. Paciência. Compõe uma personalidade mais paciente,
sobre todos os aspectos.
17. Pensenidade. Tende, invariavelmente, a carregar os seus pensenes no pen.
18. Previsão. Apresenta índice máximo de previsão
lógica antes de atuar (pensenes).
19. Prudência. Exibe prudência ímpar quanto a qualquer
afirmação mais duradoura.
20. Racionalidade. Tem o hábito da racionalidade na
separação da verdade / ficção.
21. Refinamento. Busca eliminar os seus vícios que
prejudicam os seus semelhantes.
22. Reflexão. Emprega funda reflexão antes de falar,
seja com quem for e onde for.
23. Sociabilidade. Escolhe, com inteligência maior,
o seu grupo social ou evolutivo.
24. Teática. Comporta-se com uma coerência teática
(teoria mais prática), a maior.
25. Verbação. Exemplifica, sem alarde, uma verbação
(verbo mais ação) vivida.
Como
conscienciólogo, quais os melhores procedimentos técnicos poderiam estimular
minhas pesquisas?
Eis 14 otimizações técnicas que podem
estimular e fecundar as pesquisas no campo da Conscienciologia e Projeciologia,
através de providências individuais, participativas, ou grupais, visando o
consenso mais amplo de uma equipe de pesquisadores:
1.
Leitura. O emprego da
leitura técnica dirigida, especialmente.
2.
Idéias. A organização
de vendavais de ideias ou brainstomings.
3.
Colégio. A criação e o
funcionamento de um Colégio Invisível da
Ciência dedicado, exclusivamente, aos objetivos conscienciológicos.
4.
Contatos. Os contatos
diretos entre os elementos da equiple interdisciplinar de pesquisadores em fins
de semana, feriados, períodos de férias, almoços comemorativos, ou em
instituições adequadas.
5.
Somatórios. O patrocínio de
somatórios periódicos de ideias, nas áreas parapsíquicas, com pessoas comuns,
de todos os gabaritos intelectuais e profissionais, especializados, de natureza
diversificada.
6.
Crítica. A montagem de
uma equipe crítica que trabalhe sobre obras escritas, selecionadas, em diversos
idiomas, quanto aos fenômenos projetivos.
7.
Publicação. A publicação
periódica dos trabalhos advindos do material pesquisado, acumulado e
selecionado. O livro multiplica a
consciência do autor.
8.
Reuniões. As reuniões
práticas, experimentais, de campo, ou laboratoriais.
9.
Visitações. O estímulo ao
intercâmbio permanente entre os pesquisadores, inclusive com visitantes,
estagiários e eventuais.
10. Certames. A participação técnica em simpósios,
seminários, congressos, demais certames ou eventos que apresentarem finalidades
correlatas.
11. Bibliografia. As pesquisas bilbiográficas em
bibliotecas, livrarias de livros novos e usados, seções de arquivos e recortes
das redações de periódicos e outras publicações.
12. Poliglotismo. A prática, do poliglotismo nas
leituras, coloquialismos, e registros dos trabalhos executados.
13. Laboratórios. O funcionamento do laboratório da consciência, implementando com instrumentos variados
e de finalidades parapsíquicas.
14. Cadastro. O cadastro com endereços, relatos e
questionários respondidos, de experiências pessoais de projetores conscientes,
compondo o banco de dados projeciológicos.
Quais as perguntas podemos usar na busca das questões
a serem investigadas nas pesquisas?
Eis 25 questões
que o experimentador(a) pode empregar como guia na busca da pesquisa da
Conscienciologia, e até apoiado nas técnicas da Projeciologia:
1.
Formulação. Qual seria a formulação
verbal da situação problemática?
2.
Evidências. Quais seriam as
evidências da sua existência?
3.
Observação. Seria
observável diretamente ou indiretamente?
4.
Duração. A situação
problemática seria permanente ou eventual?
5.
Condições. Quais as
condições externas poderiam atuar sobre elas?
6.
Internas. Quais seriam as
condições internas que atuariam sobre ela?
7.
Caracteristicas. Quais seriam as
características qualitativas ou quantitativas?
8.
Dúvidas. Quais seriam as
características mais duvidosas e ditadas pelo senso comum, evitando ao máximo o
a priori?
9.
Justificativas. Quais as
características que poderiam ser justificadas?
10. Fatores. Quais os fatores que poderiam ser
relacionados?
11. Teorias. Quais as teorias científicas que, a um nível mais geral, forneceriam elementos
para compreensão da situação problemática?
12. Problemas. Quais os problemas que poderiam ser
investigados?
13. Viariáveis. Quais seriam as variáveis
intervenientes na situação?
14. Relações. Quais seriam as possíveis relações
entre as variáveis?
15. Conceitos. Quais seriam os conceitos das variáveis
do problema?
16. Dados. Qual a natureza dos dados e como
poderiam ser obtidos para o melhor estudo das variáveis?
17. Técnicas. Seriam utilizadas técnicas de análise
lógica, de matemática, de análise de conteúdo, ou de análise tranformacional?
18. Testes. Seria desejável definir novos
pertinentes?
19. Subproblemas. O problema seria mais fácil de
investigar se fosse decomposto em subproblemas?
20. Ordenação. Seria preferível ordená-los segundo o
grau de dificuldade, ou obedecendo a uma ordem cronológica?
21. Inclusão. Seria preferível ordena-los segundo o
grau de dificuldade, ou obedecendo a um ordem cronológica?
22. Inclusão. Seria possível incluir a questão em uma
classe de problemas conhecidos?
23. Transformação. Seria possível transformar o
problema dado um outro problema mais
simples de investigar e da mesma natureza?
24. Analogia. Haveria um problema análogo em outro campo do conhecimento?
25. Implicações. Quais seriam as implicações teóricas
dos resultados da investigação?
26. Práticas. Quais seriam as implicações práticas
dos seus resultados?
Fonte: 700 Experimentos da Conscienciologia pag. 72, 78, 79, 80, 81, 82.