quinta-feira, 30 de maio de 2013

Atingindo a condição do ser desassediado permanente total



Alexandre Guerreiro
            O ser desassediado permanente total (desperto) é a consciência amparadora, assistente evolutivo, cuja conduta no dia-a-dia é livre das intrusões de pensamentos, emoções e energias doentias atravancadoras da evolução, os assédios interconscienciais. Ao atingir essa condição através da eliminação de condutas antiéticas e amorais, em nível tal que já não sofre com sugestões negativas advindas de consciências doentias (assediadores), pratica a assistência de maneira madura e profissional.
            O parapsiquismo, atributo consciencial responsável pelos contatos da consciência com outras dimensões, quando associado ao realinhamento ético, moral e comportamental é utilizado como meio de assistência, possibilita à consciência não somente ter contatos com esses amparadores (consciências benévolas, técnicas na assistência), mas principalmente atingir a condição do ser desperto (desperticidade) em apenas uma vida humana.
            A chave alavancadora e aceleradora da desperticidade é o parapsiquismo aplicado a assistencialidade e todo auto-esforço da consciência investido neste desenvolvimento. Através da disponibilidade contínua da consciência em trabalhos assistenciais, notadamente aqueles voltados ao emprego de energias usando a vontade de ajudar, a consciência se aproxima da depuração necessária para a eliminação dos mecanismos egóicos propiciadores de instrusões desequilibradoras externas.
            Dentre os diversos benefícios decorrentes da aquisição da condição da desperticidade, destaca-se o estado inconfundível de pacificação íntima, típico do ser desperto, de tal modo a fazer notar-se em qualquer instância por onde transite, em qualquer dimensão.
            Cumpre notar, então, que a desperticidade começa no dia-a-dia, no cotidiano. O desperto faz-se nas assistências diárias, nos incrementos contínuos da disponibilidade pessoal para ajudar as consciências parceiras de evolução, no aprimoramento parapsíquico voltado às práticas assistenciais, na conduta dos pensamentos direcionados à evolução consciencial pessoal, contínua, prática e lúcida, no ato inamovível de pensar sempre o melhor para todos, de respeitar cada ser em sua condição evolutiva atual, sem omitir-se em seu papel,às vezes dificultoso, de esclarecimento.
            Para a consciência interessada em ampliar a própria evolução, colocando como meta prioritária a própria condição da desperticidade,é possível a obtenção de contato lúcido com um ser desperto. Nos estados de acalmia íntima profunda,de pacificação indelével, de sensação lúcida da existência da megafraternidade, quando todos os problemas pessoais se esvaem de si, e se sente a vontade de  abraçar  o mundo em um gesto sereno de gratidão e disponibilidade, é possível que se esteja na companhia de consciência extrafísica de nível evolutivo mais elevado, e quem sabe um ser desperto    Para aqueles que já experienciaram tais sensações fica a indubitável comprovação, sem ter  como negar a existência de instâncias elevadas de manifestação consciencial, de objetivos magnos e megafraternos direcionados à evolução das consciências.

Alexandre Guerreiro é Analista de Sistemas, pesquisador, tenepessista e voluntario do IIPC – Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC), instituição de educação e pesquisa, sem fins de lucro, independente, pacifista, laica, não doutrinária, pioneira nas pesquisas sobre as habilidades parapsíquicas da consciência humana, comemora em 2013, 15 anos de Utilidade Pública Federal e Jubileu de Prata de trabalho assistencial e sustentável das verdades relativas de ponta das ciências Projeciologia e Conscienciologia. Mais informações pelo telefone (41) 3233-5736 ou pelo site www.iipc.org

Fonte: Site e-jornais postado em 02/maio de 2013.
http://www.ejornais.com.br/jornal_industria_e_comercio.html

domingo, 26 de maio de 2013

Autobilocação e reciclagem existencial



Ricardo Nunes de Oliveira
            Você já teve a sensação de estar fora do corpo? No fenômeno da autobilocação, a pessoa vê seu próprio corpo físico deitado, inerte ao vivenciar o fenômeno da projeção consciente (experiência fora do corpo, out of body experience – OBE, viagem astral, desdobramento).
            Você já se percebeu fora do corpo e o observou? Através da projeção consciente o projetor é capaz de observar e reter informações como: em que posição seu corpo está dormindo, como está o cobertor, a boca está aberta ou fechada, estou  está roncando ou não. A pesquisa e a informação desse fenômeno existe e é normal, ajudará o experimentador a manter  tranquilidade, e aproveitar a experiência, em vez de despertar assustado achando que havia morrido.
            Ao acordar com rememoração da experiência projetiva, poderá o projetor comprovar suas percepções, pois seus sentidos e faculdades mentais funcionaram fora do corpo. Mas, como estava raciocinando? Como é possível lembrar do ocorrido? Será mesmo o cérebro humano, a sede da mente? A experimentação da autobilocação não deixa dúvidas quanto à possibilidade da separação da mente, ou princípio inteligente, do corpo físico. Ocorrendo a autocomprovação, a pessoa não acredita, ela reconhece, sabe, pois terá forte convicção íntima da realidade dos fatos vivenciados. Cabe, agora leitor (a) a seguinte pergunta: Então eu não dependo do corpo físico para me manifestar? Se eu não sou apenas o meu corpo físico, o que acontece comigo depois de perdê-lo?
            O maior benefício depois de o fenômeno da autobilocação é perder o medo da morte ou tanatofobia. Essa vivência  muda a vida da pessoa. Sem medo da morte, não há lógica, de se ter, por exemplo, outros medos.  A consciência, eu, você, assume de fato a liderança da própria vida, se torna menos sugestionável, menos submissa, mais compreensiva e assistencial.
            Pela reflexão da sua existência ser multidimensional e multiexistencial, o indivíduo poderá redimensionar os problemas, reavaliar os valores e princípios pessoais, reperspectivar os acontecimentos, amadurecer relações pessoais, cuidar melhor de seu tempo e ampliar o conhecimento. Com isso, é possível fazer uma profunda transformação na própria vida e reciclar o modus operandi pessoal desta existência mudando o modo de agir e a relação com o mundo.
            Sabendo que as vidas se sucedem, é importante buscar maior autoconhecimento do fenômeno da projeção consciente em prol da própria evolução. A vivência da projeção lúcida é ferramenta indispensável para a Reciclagem Existencial e pode ser aplicada na vida humana por qualquer consciência pessoa interessada em priorizar a melhorar seu patamar evolutivo.

Ricardo Nunes de Oliveira é analista de segurança da informação, pesquisador e voluntário do Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC), que é uma instituição de educação e pesquisa científica, pacifista, laica, universalista, sem fins de lucro, não doutrinária e independente, que se destaca pela excelência em cursos e publicações técnico-científicas sobre as ciências Projeciologia e Conscienciologia. Telefone para contato: (41) 3233-5736. Maiores informações no website www.iipc.org.

Fonte: Site e-jornais postado em 17/maio de 2013.
http://www.ejornais.com.br/jornal_industria_e_comercio.html

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Relações sociais e oportunidades evolutivas



Fátima Duda
            O círculo de relações é o grupo social cultivado pela consciência intrafísica lúcida na vida multidimensional, norteado pelo conjunto de pensamentos, sentimentos e energias da própria evolução consciencial.
            Visando tirar melhor proveito evolutivo da atual experiência intrafísica, propõe-se a aplicação do princípio popular diz-me com quem andas e te direi quem és. A sugestão é fazer uma análise crítica, criteriosa e cosmoética (ética que extrapola a moral social) dos perfis psicológicos das consciências, componentes dos seus círculos de relações. Procurar estabelecer pontos de convergências e divergências entre você e elas, em face dos comportamentos alheios reprovados por você e que lhe incomodam ao ponto de deixá-lo irritado.
            Desconfie quando algo pensado ou praticado por outra pessoa lhe incomodar em demasia. Seja autocrítico, reavalie a situação com esmero e procure se ver antes, durante e depois do fato ocorrido. Analise as circunstâncias em que o fato (acontecimento intrafísico) ou parafato (acontecimento extrafísico) se deu, observe as energias das pessoas envolvidas e do ambiente, levante hipóteses e tire conclusões.
            O incômodo, originário de si mesmo ou de consciência assediadora intrafísica ou extrafísica, é uma boa sinalética para apontar o que precisa ser modificado em nós. A assertividade está em encarar o problema de frente, refletir sobre ele, elaborar um diagnóstico e formas de enfrentá-lo até a sua superação. A consciência, assim procedendo, cria para si uma crise de crescimento positiva.
            Todos querem ter uma vida melhor, bem-estar, pacificação íntima, equilíbrio, mas poucos estão dispostos a pagar o preço exigido. O preço da evolução sem penúria é a crise de crescimento; a condição é o abandono da zona de conforto; a ponta do iceberg são os mecanismos de defesa do ego; o elemento indicador de que estamos verdadeiramente investindo no processo evolutivo pessoal é a natureza dos ganhos positivos acrescidos a nossa Ficha Evolutiva Pessoal – FEP (saldo positivo de todas as nossas existências até o momento atual). Por essa razão, muitos tentam camuflar o desconforto se contentando com os “ganhos” secundários, por lhe trazerem algum alento, atitude autocorruptora e reforçadora do auto e heteroassédio, tendente ao padecimento.
            Esse contentamento mínimo, embotando o discernimento e dissimulando a inquietação íntima, pode estar associado a uma condição assediadora iniciada pela própria consciência e passível de, com o decorrer do tempo e pela afinidade, atrair outras consciências com esse mesmo padrão, agravando o quadro. Cedo ou tarde o desconforto reaparecerá com força total, semelhante à arrebentação das ondas do mar sobre as rochas. Vencido pelo cansaço, surgirá o sofrimento no lugar da crise de crescimento e não haverá outro jeito a não ser enfrentá-lo. Investir numa condição já sabida deficitária não parece uma escolha inteligente. É pertinente indagar-se: qual o ganho real obtido pela consciência que assim procede?
            Ressalte-se que a crise de crescimento e o sofrimento diferem entre si. A crise de crescimento é o conflito íntimo experimentado pela consciência, decorrente da análise dos fatos e parafatos que lhe deram origem. Essa condição intraconsciencial pode favorecer autoenfrentamentos, atitudes novas e proativas, escolhas específicas viabilizadoras de rupturas edificantes. É, portanto, positiva, otimista, intencional, prevista, monitorada, avaliada e gera autoconfiança. O sofrimento, ao contrário, é dor física ou moral continuada, aflição, amargura, desgosto, penar; é uma condição imposta e nem sempre a pessoa atina para as suas causas.
            De qualquer modo, a consciência irá evoluir: querendo ou não; com ou sem sofrimento; com passos largos ou curtos; rápido ou devagar quase parando. É mais inteligente encarar as dificuldades com discernimento, realismo e bom humor (saúde consciencial); apropriar-se de conhecimentos e técnicas que ajudem a consciência lúcida a investir nos contatos interconscienciais, com cortesia e amizade; buscar relações transformadoras capazes de melhorar, reciclar ou aperfeiçoar o microuniverso consciencial pessoal ou a própria vida da pessoa.
            A consciência, comprometida com o holopensene (conjunto de pensamentos, sentimentos e energias) da convivialidade fraterna, tira proveito evolutivo das oportunidades advindas dos seus relacionamentos sociais e, pelo exemplarismo pessoal, resplandece, propaga a sua aprendizagem e os bons resultados alcançados, influenciando positivamente o seu círculo de relações.

Fátima Duda é voluntária do INTERCAMPI em Recife.

Fonte: Site da Intercampi, postada em 23/setembro de 2012.
http://intercampi.org/2012/09/26/relacoes-sociais-e-oportunidades-evolutivas/

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Projeto de vida



Leila Leite
            O Projeto de Vida ou Programação Existencial (Proéxis), no conceito da Conscienciologia – neociência proposta pelo médico e pesquisador Waldo Vieira – dedicada ao estudo da consciência, é o planejamento de vida que cada consciência idealiza antes de renascer nesta dimensão humana, buscando dar um objetivo a sua existência, com foco na autoevolução de acordo com o seu nível evolutivo e sua bagagem de experiência multimilenar.
            A proéxis é específica de cada conscin (consciência intrafísica) elaborada no curso intermissivo (no período entre duas vidas humanas) para otimizar o processo evolutivo através da aplicação dos trafores (traços fortes) em projetos interassistenciais na existência intrafísica, pois temos que definir com clareza as metas e tarefas pessoais, nas mais várias etapas da vida humana.
            Segundo a Holocarmalogia – especialidade da Conscienciologia que estuda a relação de causa e efeito das ações de uma consciência e suas implicações em seu processo evolutivo, quanto à abrangência, as proéxis podem ser classificadas em dois tipos: Maxiproéxis – programação existencial máxima, por atacado, ou visando à execução de tarefa na vivência do universalismo e maxifraternidade, com bases policármicas, onde a conscin é minipeça lúcida e atuante dentro do maximecanismo da equipe multidimensional; Miniproéxis – programação existencial mínima, a varejo, ou objetivando a execução de uma tarefa mínima, ainda grupocármica.
            Para entender melhor esses conceitos, vamos esclarecer que, na acepção estudada pela Conscienciologia, a consciência é o que se denomina por ego, alma, espírito, essência, eu, individualidade, personalidade, pessoa, self, ser e sujeito. O holossoma é o conjunto dos quatro veículos de manifestação (corpos) usados pela conscin – consciência intrafísica (ser humano, encarnado) para se manifestar: o soma (corpo físico, corpo biológico), o energossoma (corpo energético, duplo etérico, corpo bioplásmico, holochacra), o psicossoma (corpo astral) e o mentalsoma (corpo mental).
            A consciência utiliza o holossoma para se manifestar e, por esta razão, seguindo esse princípio, podemos notar a importância em manter um equilíbrio na vida, mantendo disciplina pessoal na conduta diária, evitando a inatividade ou a vida sedentária, buscando o domínio máximo possível da consciência sobre o corpo, confiando na própria vontade forte, capaz de permitir decisões magnas sem dúvidas nem vacilações, eliminando as amizades ociosas com pessoas que só desejam se divertir, ignorando os princípios da evolução consciencial.
            Considerando essas ideias e os conceitos proexológicos, a autora descobre e analisa o quanto é interessante pensar na vida como um verdadeiro empreendimento, o qual requer um projeto, tentativas, realização e manutenção. Estes passos são fundamentais para que se possa realizar pequenas e grandes metas no quotidiano da vida, independentemente da classe social, raça ou cultura.
            Vamos analisar esses passos: estudos e pesquisas dos Conscienciólogos indicam que o projeto é a fase mais fácil e, em geral, mais rápida de ser feita, pois requer apenas a vontade e o desejo de alcançar uma meta, um projeto. Mas é necessário ter clareza, objetividade e determinação, só então se passa a trabalhar os meios para realizar o projeto (tarefas, fluxograma, cronograma, coordenação das atividades). É a mente em pleno trabalho racional, buscando por concretizações, sem nenhum esforço físico, mas ao mesmo tempo requer muita disciplina, lutas interiores e é indispensável sair da zona de conforto.
            Vale ressaltar que a idade de uma pessoa é de suma importância, pois quando se é muito jovem a dificuldade de avaliar com bom senso e clareza as situações , acaba por dificultar a direção da própria proéxis ou projeto de vida e identificar qual estrada ela tem que percorrer.
            A seguir vem a tentativa, que é a fase de execução e também os primeiros passos para realizar o ideal. É quando damos o pontapé inicial para a realização do ideal e a sua concretização, mesmo com seus altos e baixos, dificuldades e facilidades. Nesta fase é importante aproveitar todas as oportunidades para a sua concretização, fazer as escolhas para cumprir com o prioritário, deixando de lado a vontade débil, aquela que gera indecisões e cede aos obstáculos que a vida apresenta.
            Assim, a realização é o projeto alcançado, enfim, é o fruto da vontade em plena ação, seja curta ou longa sua duração. É nesse período que se constata os resultados gratificantes dos próprios esforços e a automotivação é potencializada.
            E por último temos a manutenção, que é considerada a fase mais difícil, pois requer uma atenção maior no desenvolver do projeto. Mesmo tendo se concretizado, é fundamental manter a sua autossustentação, para que possa se manter vivo e dar continuidade à sua razão de ser e existir como propósito. É a fase mais longa do empreendimento, e diria até a mais importante, pois ela é fundamental para que tudo tenha êxito e dê um sentido real à nossa vida. Sem ela vai tudo por água abaixo.
            Tudo isso é o que nos motiva a viver, e viver bem e da melhor forma possível, procurando executar voluntariamente e com satisfação a nossa proéxis.
Cada êxito evolutivo tem um percentual de esforço, perseverança e desempenho individual. Pense bem, analise, questione e sinta-se viver uma ótima programação existencial.
Para saber mais sobre projeto de vida, sugiro a leitura do livro Manual da Proéxis, de Waldo Vieira (Editora Editares).
As melhores energias!

Leila Leite, voluntária do INTERCAMPI em Fortaleza

Fonte: Site da Intercampi, postada em: 03/setembro de 2012.
www.intercampi.org/2012/09/03/projeto-de-vida/