domingo, 27 de outubro de 2013

Amparadores extrafísicos



Nanci Trivellato

            Alguma vez já sentiu uma presença invisível ou uma força que parecia ajudá-lo, em certos momentos da sua vida?
            Este conceito do anjo da guarda ou guia espiritual é aceita em muitas culturas. Desde os povos indígenas até à corrente New Age, há uma crença e um crescente interesse em saber mais sobre esses seres mais evoluídos e em ter uma ligação mais próxima com eles. No entanto, este fato não é meramente uma crença, mas antes uma realidade passível de ser confirmada por cada um, sem necessidade de qualquer tipo de credo, lavagem cerebral, dogmas, submissões, hipnose ou qualquer outra coisa do gênero.
            Em recentes e mais avançadas investigações da consciência, os acadêmicos têm explorado a possibilidade do contato com consciências que não têm natureza física. As ciências Projeciologia e Conscienciologia estudam essa possibilidade, até agora tida como simplesmente mística ou religiosa. Na IAC, a finalidade dos estudos nessa área é aprender mais sobre nós mesmos, para além desta nossa vida física. O que é que nos acontece depois da morte? Nós estudamos este tópico e a capacidade de conhecer esta realidade mais sutil através das projeções conscientes. Por outras palavras, se deixarmos o corpo físico, teremos uma experiência fora-do-corpo, que nos dará uma visão da realidade da vida depois da morte e, mais importante ainda, teremos a oportunidade de encontrarmos os nossos “guias espirituais”.
            No campo da Projeciologia, estudam-se as consciências lúcidas que nos ajudam e que são conhecidas como “amparadores”. Amparadores são seres como nós, que se assemelham a nós na aparência. A diferença é que estão num estado de lucidez maior do que o nosso e têm a tarefa de nos dar apoio energético e pensenico.
            No entanto estas consciências não são anjos. São lúcidas, sutis e positivas, mas tal como nós, são consciências ainda num processo de evolução. Esta noção do amparador / anjo, com asas e tudo, é na verdade um arquétipo criado pelas crenças religiosas e pelos misticismos.
            Há amparadores com diferentes níveis de evolução e diferentes especialidades. De fato há níveis de hierarquia para os amparadores.
            As pessoas que têm uma tarefa de vida mais complexa, que estão numa posição ou têm um trabalho que exige maior responsabilidade sobre outros e que têm a tarefa de assistência e esclarecimento, provavelmente terão mais amparadores ou uma forte ligação com certos amparadores.
            É importante focar que os amparadores extrafísicos são indivíduos que hão de ressomar aqui, neste plano físico, como nós. Não são perfeitos, mas têm realmente um nível de lucidez e equilíbrio geralmente mais avançado que o nosso. Não há necessidade de sacralizações. É importante também salientar que se tivéssemos a capacidade de permanecer lúcidos fora do corpo físico, seríamos também capazes de nos encontrar com o nosso amparador, falar com ele, fazer-lhe perguntas, etc. Além disso, podemos ter contacto direto com ele, dependendo esse fato somente da nossa competência, controle e nível evolutivo.
            Infelizmente, a grande maioria das pessoas não percebem os seus amparadores e as energias emitidas por eles. Muitas estão tão envolvidas nos problemas da vida diária, que se ligam mais frequentemente com as consciências doentes e com as energias instáveis que as rodeiam, do que com as inspirações dos seus amparadores mais imparciais e racionais.
            Assim, qual é o seu nível de percepção dos seus amparadores e do contacto com eles? O leitor/a gostaria de sentir e contatar o seu/sua amparador/a? Faça deste objetivo um alvo para si próprio quando estiver fora do corpo, durante o sono. Não se esqueça que pode aumentar ou desenvolver as suas capacidades parapsíquicas. Há estudos sobre isto. Tal fato não é apenas uma coisa que só certas pessoas dotadas ou psíquicas são capazes de fazer, como se acreditava até recentemente. As percepções extrasensoriais e as experiências fora-do-corpo são fenômenos normais, naturais, que cada um de nós pode aprender, desenvolver e usar na nossa vida diária para expandir o equilíbrio e o seu nível evolutivo.

domingo, 13 de outubro de 2013

Clarividência: percepção visual de outras dimensões


Rodrigo Medeiros

            Clarividência é uma forma de percepção visual além dos olhos físicos que torna possível ver, por exemplo, as bioenergias e a aura de uma pessoa. Essa forma de visão extrafísica permite também a observação de eventos que acontecem em dimensões além desta onde vivemos. Muitos casos onde pessoas relatam ter visto um “espírito”, “fantasma” ou “guia espiritual” podem ter explicação assentada na clarividência.
            Segundo a Parapercepciologia, especialidade da ciência Conscienciologia que estuda as percepções além do corpo físico, a Clarividência é uma parapercepção, ou seja, é independente dos sentidos físicos básicos. A audição e o olfato, por exemplo, são sentidos físicos, enquanto a clarividência e a percepção das bioenergias (chi, prana) são formas de percepção extrafísica.
            A clarividência é uma forma de percepção bastante rica e estimulante, que pode trazer uma ampliação do entendimento do que ocorre ao nosso redor em outras dimensões.
            Há muitos mitos com relação a clarividência, sendo um deles que é muito difícil ou impossível desenvolvê-la, e que somente as pessoas que já nascem com este “dom” é que vão ter esta experiência. Outro mito é que somente as pessoas que passam por alguma experiência marcante, como a experiência da quase-morte, é que podem desenvolver esta habilidade. Contudo, vê-se que com um pouco de informação e técnica aliados à força da vontade e relaxamento podem produzir clarividência a curto prazo.
            Além disso, a experiência de clarividência é uma maneira excelente de dar início ao desenvolvimento do parapsiquismo em geral, algo que pode promover o crescimento pessoal de maneira otimizada, a partir do entendimento prático de que somos consciência, imortal e imaterial, além do corpo físico.

Rodrigo Medeiros, graduado em Engenharia Elétrica, é co-autor do projeto “Imagem-Alvo”, um projeto de pesquisa sobre percepção remota. Rodrigo é autor do livro “Clarividência: Teoria e Prática”, Diretor de Educação da IAC, Academia Internacional da Consciênia e apresentou vários trabalhos em congressos acadêmicos e universidades, além de palestras e cursos em vários países do mudo.  Seu curso e workwhop mais polpular sobre clarividência já foi apresentado no Brasil, Estados Unidos, México, Inglaterra, Portugal, Espanha, Itália, Hong Kong, Macau, Finlândia, Suécia, e Romênia.

Fonte: Site da IAC, acessado em 13/10/13.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Adaptabilidade



William Nascimento
 
            A propriedade, capacidade, qualidade ou condição de alguém mostrar-se adaptável ou harmonizável, permitindo a autodisponibilidade, o engajamento, a integração e o ativismo produtivo às situações, coisas e acontecimentos novos é chamado pela Conscienciologia de adaptabilidade.  O equilíbrio, a disposição, a harmonia para com a vida demonstra que o indivíduo está bem ajustado ou adaptado.
            Na biologia evolução é a capacidade de se adaptar as mudanças ambientais. Essa foi apenas uma das teorias defendidas e publicadas em 1858 por Charles R. Darwin no livro A origem das espécies. Extrapolando os conceitos estudados por Darwin, na Conscienciologia leva-se em conta a evolução do ser humano integral e integrada, o individuo tem a tarefa de se adaptar a tudo e a todos. Vida após vida, corpo após corpo, revezando-se em intervalos de tempo na dimensão física e extrafísica, gênero masculino ou feminino, readaptando-se a genética, família, cultura, sociedade, idioma, profissão, relacionamentos, economia, projetos, etc.
            No dia a dia podemos perceber a quantidade de indivíduos inadaptados como nos seguintes casos: a vida inteira afastada da capital,  alheia ao mundo; a frequência de divórcios; o tempo de desemprego; o isolamento social crônico; a negação constante ao uso das novas tecnologias; as crises da meia idade; o desprezo ao cumprimento das leis; a vida inteira sabendo apenas um idioma; o implante de silicone nos seios e nádegas; o uso de anabolizantes do halterofilista e as estatísticas alarmantes de suicídio, entre outras diversas situações.
            Mas também se percebe muitos casos de adaptabilidade como é o caso dos casamentos no qual se comemora as bodas de ouro; o deficiente físico tetraplégico trabalhando com eficiência produtiva; a ascensão na carreira profissional; o trabalho exemplar de quem realiza trabalhos voluntários assistenciais, etc.
            Outra situação é quando não conseguimos nos adaptar ao contexto no sentido de que as coisas estão erradas, problemáticas ou difíceis, e fazemos um movimento de mudar as coisas para corrigir, atualizar e até mesmo otimizar. Por esta razão inventamos coisas para que o ambiente fique mais adequado aos indivíduos. É desta forma que hoje   temos eletricidade, tecnologias, locomoção através de aviões, carros, locomotivas, navios, e contamos com grandes avanços na área da saúde, engenharia, química enfim todas as áreas evoluíram devido aos esforços individuais. Há ainda os casos de inadaptação intraconsciencial levando a auto-superação de maus hábitos, vícios, doenças, problemas emocionais, dificuldades intelectuais etc. Tudo isto demonstra a condição saudável de sair da zona de conforto, do ócio da acomodação e da estagnação. Adaptabilidade também é arregaçar as mangas, se auto planejar, organizar, educar, ensinar, cuidar, liderar e se especializar.
            Uma variável que a Conscienciologia trabalha é a da adaptabilidade extrafísica, a maioria da população não está adaptada com a vivência lúcida nas dimensões extrafísicas. Visando trabalhar nisto, existe atualmente 19 instituições conscienciocêntricas internacionais, todas elas contribuem com informações e formações de conscienciólogos fornecendo conhecimento, habilidades e competências parapsíquicas.  O objetivo de estar adaptado a multidimensionalidade é que ampliamos nossa visão das coisas, proporciona maior lucidez, discernimento, universalismo, fraternidade e ética universal (cosmoética). 
            Pergunto a você leitor, como está seu nível de adaptabilidade? Já se adaptou as ideias apresentadas pela Conscienciologia? De forma teórica ou pela experiência pessoal?

Referência
1. Vieira, Waldo; Enciclopédia da Conscienciologia; CD-ROM; 5.272 Páginas; 1.365 verbetes; 234 especialidades; 5◦ Ed.; Associação Internacional Editares; Associação Internacionalde Comunicação Conscienciológica (COMUNICONS); & Associação Internacional de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu. PR; 2009; Verbete consultado: adaptabilidade. 
2. Darwin, C; A Origem das espécies. Coleção a obra prima de cada autor.  4° Ed. São Paulo: Martin Claret, 2013. 553p.

            William Nascimento é técnico em Enfermagem, estudante de Psicologia e pesquisador da Conscienciologia.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Aparições e clarividência

Rodrigo Medeiros

            As “aparições” ou “visões” são fenômenos onde se vê uma entidade não-física, por exemplo, um parente que já faleceu, um conhecido, ou até mesmo uma figura religiosa ou representativa de algum sistema de crença.
            Essa visão de alguém “que não está lá”, ao menos não nessa dimensão física, pode ser explicada através da materialização, semi-materialização, ou clarividência. Na materialização e semi-materialização, a consciencia extrafísica (entidade, espírito) agrega energias e densifica sua presença ao ponto de tornar-se visível através dos olhos físicos. Nos casos de clarividência, a consciência extrafísica não está visível aos olhos físicos e o observador tem acesso à dimensão extrafísica através da Clarividência.
            Neste tipo de fenômeno é bastante comum que a consciência extrafísica se apresente semi-transparente, frequentemente com cores menos intensas, ou em branco brilhante, ou en tons de cinza. Quando o fenômeno tem base na clarividencia, isso ocorre porque o estímulo visual da clarividência é em geral mais sutil comparado com o estímulo visual físico.
            A clarividência pode ser espontânea e ocorre com muita frequência em momentos de relaxamento maior, onde a condição do corpo físico permite que o seu psicosoma (ou corpo astral) se expanda e receba com mais intensidade o estímulo visual extrafísico. Ainda assim, há relatos de clarividência que ocorrem em casos de estresse ou onde não há nenhum relaxamento ou condição do corpo físico favorável.

            Rodrigo Medeiros, graduado em Engenharia Elétrica, é co-autor do projeto “Imagem-Alvo”, um projeto de pesquisa sobre percepção remota. Rodrigo é autor do livro “Clarividência: Teoria e Prática”, Diretor de Educação da IAC, Academia Internacional da Consciênia e apresentou vários trabalhos em congressos acadêmicos e universidades, além de palestras e cursos em vários países do mudo.  Seu curso e workwhop mais polpular sobre clarividência já foi apresentado no Brasil, Estados Unidos, México, Inglaterra, Portugal, Espanha, Itália, Hong Kong, Macau, Finlândia, Suécia, e Romênia.


quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Olhar de fraternidade

William Nascimento

            Imagine uma situação na qual um indivíduo pensa estar sofrendo de algum problema visual e recorre a um médico oftalmologista, chega ao consultório, e nas perguntas de anamnese o paciente refere estar com problemas de olho gordo (olhar de inveja ou cobiça). A cena pode parecer cômica, pois sabemos que nenhum oftalmologista possuí conhecimento acadêmico para tratar mal olhado. Contudo mesmo um paciente sem qualquer estudo formal, poderá notar o olhar do médico diante de uma cena como esta. Ao se deparar com tal queixa, talvez o paciente note da parte do médico um olhar de desprezo, de arrogância ou até mesmo um olhar enfurecido por fazê-lo perder tempo com uma queixa deste tipo.
            Em nosso dia a dia, podemos nos deparar com situações semelhantes, é comum encontrarmos pessoas mal informadas, desorientadas, confusas e perdidas. Podemos parar e refletir sobre nossa própria postura diante destes encontros de destino. Como é o olhar que eu emito diante de um pedido de auxílio? Transmito desprezo, raiva, rejeição, repulsa, hostilidade ou antipatia?  
            Tais situações servem para ilustrar a importância do olhar, pois é através do olhar que nós transmitimos nossas intenções, sentimentos e pensamentos. Os olhos são popularmente chamados de janelas da alma, e quem está de fora, o sujeito receptor do olhar pode captar o que se passa dentro do emissor, percebendo, absorvendo, recebendo e decodificando a mensagem transmitida. Leitor pare para pensar, e talvez se recorde de alguma situação na qual recebeu um olhar apaixonado, sedutor,  que foi transmitindo de forma quase transparente as intenções românticas ou sexuais, é este o processo parapsíquico do olhar.
            Existem diversos tipos de olhares, para as mais diversas intenções, e o foco deste artigo é contribuir para que o leitor desenvolva um olhar com a intenção de ajudar, auxiliar, promover o bem estar, a autonomia e a evolução individual e coletiva. Ao delimitar o tipo de intenção, o próximo passo é trabalhar na abordagem. Começa na ação de dirigir os olhos para alguém, contemplar, encarar ou examinar a pessoa de forma atenta, fraterna e afetuosa, e se predispor a compreender e ser compreendido a assistir e ser assistido, transmitindo ao receptor um olhar de fraternidade.   
            "Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara [...] Mais do que olhar, importa reparar no outro [...]" . Com estas palavras José Saramago (1922-2010) enfatizava este processo de enxergar o outro. Além de reparar, também é preciso estar atento as oportunidades de esclarecer o outro, ajuda-lo a pensar, e trazer informações úteis. A Conscienciologia trabalha na tarefa do esclarecimento, considera prioritário trazer abordagens multidimensionais, pois para boa parte dos problemas, dificuldades, queixas, doenças físicas, psíquicas e emocionais, podem ter relação com variáveis extrafísicas. A ciência convencional, não admite a existência de múltiplas vidas (reencarnação), ou a existência de outras dimensões não materiais, ou mesmo a influência de pessoas que já morreram atuando e interferindo em nosso dia a dia. E todas estas variáveis devem ser abordadas, desmistificadas e esclarecidas.   
            O olhar transmite nossas energias conscienciais, ou seja o que nós somos, o que pensamos, sentimos e consequentemente emanamos. A própria transmissão destas energias sutis, ocorre na dimensão extrafísica. Devido a transmissão de energias advindas do olhar, precisamos refletir seriamente, se a mensagens que emitimos com nosso olhar tem as melhores energias. Na Conscienciologia, o indivíduo aprende a importância de qualificar as próprias energias conscienciais, ao trabalhar com as próprias energias, pensamentos e sentimentos, o resultado é a melhoria da saúde e dos relacionamentos cotidianos ajudando desta forma a si mesma e aos outros.
           
Referências bibliográficas

1. VIEIRA, Waldo; Enciclopédia da Conscienciologia; CD-ROM; 5.272 Páginas; 1.365 verbetes; 234 especialidades; 5◦ Ed.; Associação Internacional Editares; Associação Internacionalde Comunicação Conscienciológica (COMUNICONS); & Associação Internacional de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu. PR; 2009; Verbete consultado: Olhar de Fraternidade.
1. SARAMAGO, José. Ensaio sobre a cegueira. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

            William Nascimento é técnico em Enfermagem, estudante de Psicologia e pesquisador da Conscienciologia.