Em
Outubro de 1995, foi publicado um artigo no American Time Magazine que
questionava, pela primeira vez, estudos relacionados com os métodos de medir a
inteligência emocional (nota: hoje é possível adquirir livros sobre este
assunto). Com certeza já ouviram falar do conceito chamado Q.I ou coeficiente
de inteligência, que avalia o nível de capacidade intelectual da pessoa de
acordo com um certo tipo de raciocínio.
As
investigações da Academia Internacional de Consciência têm como finalidade
estabelecer meios para avaliar as capacidades das pessoas num nível mais geral,
por outras palavras, aquilo que está para lá da capacidade intelectual,
considerando todas as manifestações individuais, capacidades e
desenvolvimentos, duma forma extensa, tendo até em consideração outras
existências, conseguindo uma avaliação mais correta para o nível de evolução
global dum indivíduo. Foi recentemente publicada a primeira edição deste exame
das capacidades totais, intitulado “Conscienciograma”.
No
artigo do Time Magazine, é interessante verificar como os cientistas, mesmo os
mais convencionais, chegaram à conclusão de que são precisos mais critérios
para avaliar a consciência e que há outros níveis de manifestações – numa
aproximação aos paradigmas científicos propostos pela Projeciologia. Estes
cientistas dizem que o teste Q.I. não é suficiente para avaliar a consciência,
mas só para avaliar um aspecto da consciência. Começam a compreender que a
manifestação sã duma consciência não depende somente da inteligência. Como sabemos,
há pessoas muito inteligentes que são mestres na concepção e realização de
crimes, não tendo qualquer espécie de ética, usando a sua inteligência para
fins negativos.
De
acordo com o Dr. Goleman da Universidade de Harvard, o conceito de inteligência
está a começar a ser reavaliado. Isto significa que vários conceitos, que temos
andado a estudar, começam a ser pesquisados e avaliados em estudos duma maneira
mais geral, por todo o mundo, antecipando mudanças positivas na análise da
consciência. O Dr. Goleman diz textualmente que “a consciencialidade e a
lucidez são provavelmente as capacidades mais importantes do indivíduo, uma vez
que permitem o exercício do autocontrolo”. Nós podemos ver a ênfase na lucidez
sendo mais aplicada por investigadores de Psicologia.
Este
grupo de cientistas de várias universidades, como as de Nova York, New
Hampshire e a Universidade John Hopkins, falam agora de Q.E., que é o teste do
coeficiente emocional do indivíduo.
Realizaram-se
muitas experiências para se alcançar estes resultados. Por exemplo, uma delas
consistia em observar as reações de crianças perante um dilema emocional. O
pesquisador convida crianças, uma a uma, a entrar numa sala vazia e começa por
lhes dizer que podem comer a única alteia que ali está naquele momento. Em
seguida explica que, se elas esperarem enquanto ele sai para fazer uma tarefa,
as crianças receberão duas alteias.
O
resultado é que algumas crianças comeram a alteia logo que o pesquisador saiu
da sala. Outras comeram-na alguns minutos depois, porque se cansaram de
esperar. Contudo outras esperam o tempo todo. Os estudos foram feitos alguns
anos depois desta experiência inicial, e os pesquisadores esperaram que as
crianças crescessem para verem como se desenvolveram ao longo da vida. Depois,
chegaram à conclusão que aquelas crianças que foram capazes de esperar o tempo
todo, tinham tendência para serem bem sucedidas nos seus objetivos e nos seus
relacionamentos. Aquelas que facilmente desistiram, tinham uma maior tendência
a sentirem-se frustradas na vida, tinham piores resultados na escola e pouca
energia para realizarem os seus objetivos.
Atualmente,
o grupo de cientistas iniciou estudos para lá do controle emocional, e começam
a falar sobre coisas como a sensibilidade das pessoas que percebem os estados
emocionais dos outros, sem verem os indícios óbvios ou a expressão facial dos
indivíduos. Com isto, desenvolveram técnicas para leitura, em pormenor, da
postura corporal de alguém (para lá das expressões faciais), examinando o seu
estado emocional íntimo. Sabemos que estes estudos representam um progresso
positivo, dado que são um novo processo por parte da ciência convencional. Mas
quando é que eles vão começar a estudar as percepções que temos sobre alguém,
apesar do fato de estar longe de nós e não conseguirmos vê-la? Quando é que
eles vão começar a estudar o controle sobre as energias que influenciam diretamente
as nossas emoções e que às vezes nos desviam, sem razão, do nosso estado
emocional normal?
É
difícil para a ciência estudar tópicos mais profundos da consciência, por causa
do seu paradigma. A teoria prevalecente seguida em nossos dias pelas ciências
convencionais é um modelo materialista. Este paradigma é conhecido como o
paradigma Fisicalista-Newtoniano-Cartesiano, pois fundamenta-se na matéria como
seu foco central.
As
investigações mais amplas e profundas da Projeciologia são possíveis pelo
modelo aberto e real que ela usa, chamado Paradigma Consciencial. O Paradigma
Consciencial baseia-se na consciência e nas suas manifestações como ponto
central do foco científico.
Com
um conhecimento mais profundo da consciência e ao mesmo tempo a experimentação
de certos fenômenos, como a projeção consciente fora do corpo, um indivíduo tem
possibilidades de ampliar o seu próprio autoconhecimento, lucidez e
autocontrole. As consequências deste conhecimento são positivas e contribuem
para o nosso desenvolvimento.
Fonte: Site da IAC, acessado em 18/01/2014 as 19:45.
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