domingo, 9 de dezembro de 2012

A identificação de talentos evolutivos pela auto-reflexão


Marco Miguel Pereira
      Quando nos deparamos com pessoas cujos traços de personalidade chamam a atenção, as consideramos exemplo de conduta e posicionamento. Em geral isso se dá por dois motivos: a manifestação dos talentos se sobressai em relação ao comportamento médio tido como padrão social, ou então aquele é um traço pessoal que gostaríamos de possuir.
Fato é que todos possuímos talentos, sejam estes percebidos por nós e pelas pessoas mais próximas ou ainda ocultos, aguardando para vir à tona e melhorar nossas vidas.
            Você saberia dizer quais são seus talentos? Qual sua característica mais marcante? Será possível desenvolver determinado talento e superar defeitos ou omissões de comportamento? Ou temos que conviver com essas limitações? Para a Conscienciologia – ciência que estuda a consciência e suas várias diferentes formas de manifestação e interações através de abordagem integral – o talento pessoal é denominado traço-força, ou seja, componente positivo da estrutura pessoal que impulsiona a evolução do indivíduo. E o defeito ou falta de talento é o traço-fardo, que atua como empecilho no processo evolutivo.
            Uma forma de reconhecer os traços-força é a através da auto-reflexão, ou seja, fazendo análise profunda de nós mesmos para identificar:

01. Em que áreas e porque nos destacamos ou somos considerados especialistas;
02. Em quais situações e porque atuamos como “consultores” ou “conselheiros”;
03. Situações nas quais fomos levados a uma superação que resultou em nova postura perante a vida.

            A partir da identificação dos traços pessoais é possível dinamizar os traços-força e utilizá-los na superação das dificuldades ou dos traços-fardo manifestados. Dessa forma, promove-se a evolução pessoal através do uso consciente e conjunto desses talentos. É a falta de auto-reflexão e de discernimento que impede a percepção dos traços a melhorar.
        Os traços-força se tornam mais visíveis quando utilizados plenamente e, dessa forma, possibilitam a extrapolação dos referenciais sociais tidos como normais ou padrão.
            Quando somos referência é porque manifestamos determinado talento de forma mais plena do que a maioria das pessoas. E isso pode ocorrer por diversos motivos: pela experiência profissional, pela sabedoria ou maturidade resultante das vivências pessoais, ou através do desenvolvimento pró-ativo daqueles.
            Fica o desafio: ao invés de nos limitar e permanecer na situação cômoda de utilizar apenas minimamente os nossos talentos, podemos ir além, buscando nos conhecer melhor através da auto-pesquisa e transpor os limites pessoais ou os impostos pela família e pela sociedade. Assim, torna-se possível atingir novos patamares evolutivos e extrapolar os próprios desempenhos em favor da evolução pessoal, mantendo-se no processo contínuo de auto-aprimoramento.
           
            Marco Miguel Pereira é bancário. Atualmente é voluntário do Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC), instituição de educação e pesquisa, laica, sem fins lucrativos. Mais informações pelo fone 3233-5736 ou pelo site www.iipc.org .

Fonte: Jornal Indústria e Comércio publicado quinta feira 29/novembro 2012 20:36. 

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