Rute
Pinheiro
As inter-relações conscienciais referem-se à relação que
ocorre entre as pessoas nos mais diversos ambientes onde elas atuam, seja no
convívio familiar, social ou profissional, não apenas nesta dimensão física,
mas também em outras dimensões mais sutis em que a consciência se manifesta.
Se fizermos uma análise da quantidade de contatos que
tínhamos em épocas passadas e as possibilidades de relacionamentos que temos
hoje, veremos que em apenas uma semana podemos encontrar e trocar experiências
com mais gente do que poderíamos em toda uma vida no século XII, por exemplo.
A intensidade e diversificação dos contatos interpessoais
que temos na atualidade geram um turbilhão de ações e reações que refletem
nossos traços, valores, princípios, emoções e forma de encarar o mundo que nos
cerca. Em função disso, hoje, já existem pesquisas e terapias para tratar
problemas de relacionamentos até virtuais, o que expressa a necessidade de
termos a compreensão do funcionamento da consciência, ou seja, de nós mesmos, e
as formas que temos de nos relacionarmos com o mundo.
A globalização aproximou culturas, com costumes muitas
vezes conflitantes e nós precisamos estar preparados para interagirmos, seja no
nosso dia-a-dia ou em viagens que realizamos, de forma harmônica, mantendo
nossos posicionamentos, mas ao mesmo tempo respeitando o das outras pessoas.
Interagir com diferenças pode ocasionar conflitos pessoais e sociais ao modo
dos existentes, atualmente, no planeta e que podemos observar ao nosso redor,
seja presencialmente, seja através dos meios de comunicação, nos quais há um
nível assustador de violência e guerras.
E o que fazer para mudar esta realidade? Será que se eu
me conhecer melhor e souber como funciono isso afetará os meus relacionamentos
com os outros e repercutirá nos meus grupos de convivência ou quem sabe no
mundo?
Uma coisa é fato: não podemos obrigar o outro a mudar.
Mas, se este ‘outro’ formos nós, a situação não seria tão ruim assim, afinal, a
decisão de mudança estaria em nossas mãos.
Confúcio já dizia, a cerca de 2.500 anos atrás, “paz no
espírito interior, no país e no mundo”, ou seja, se estivermos em paz conosco,
é mais fácil estarmos em paz com o outro, e assim por diante.
Para nos conhecermos melhor podemos aplicar diversas
técnicas de autopesquisa, seja através de registros pessoais, listagem de
traços maduros e imaturos, realização de cursos, de terapias e muitas outras.
A Conscienciologia apresenta propostas de autopesquisa
que extrapolam a realidade puramente física, utilizando, além das técnicas citadas
anteriormente, os registros de experiências extrafísicas e parapercepções pelo
uso de laboratórios conscienciais, a Consciencioterapia, técnicas
bioenergéticas, entre outras.
O domínio energético influencia diretamente as
inter-relações pessoais, uma vez que, cientes ou não desta realidade, estamos
trocando energias a todo instante, e o padrão de energia dos outros interfere
nas minhas ações e reações e vice-versa. A pressão externa sempre vai existir,
assim precisamos manter a sustentabilidade do nosso campo energético, para nos
mantermos equilibrados e podermos interagir de forma mais assistencial e menos
conflituosa com as demais consciências.
É possível romper os ciclos viciosos de desentendimento,
a exemplo do homem que chutou o cachorro porque o chefe brigou com ele. A busca
de compreensão e posturas mais fraternas podem ser o primeiro passo para
melhorarmos o nível das inter-relações entre as pessoas.
A lucidez multidimensional, o domínio energético e a
higidez dos nossos pensamentos e sentimentos são significativos para a
qualificação dos nossos inter-relacionamentos e conseqüentemente favorece ao
desenvolvimento de técnicas assistenciais evoluídas que contribuirão para a
construção de um planeta melhor.
Será que já pensamos qual a nossa parcela de
responsabilidade pela realidade do planeta em que vivemos? Estamos contribuindo
de alguma forma para melhorar os inter-relacionamentos da humanidade?
“Se resolvermos nossos problemas, poderemos resolver os
problemas do mundo, uma vez que somos nós que fazemos o mundo” (pensamento
Chinês).
Rute Pinheiro é bióloga,
voluntária e docente da Conscienciologia.
Fonte: Site da Intercampi
postado em 15/outubro de 2009.
Parabéns William, vc é mt bom e preparado. Tenho sido grata pelos seus artigos.
ResponderExcluirThalya