Inês Nunes
A
dessoma ou morte física de uma consciência sempre chamou minha atenção, pois
não entendia muito bem como ocorria o desligamento do Psicossoma do corpo
físico. Qual seria a real situação da consciência nessa hora? Quem
estaria ao seu lado ajudando nesse desligamento?
Na
socin (sociedade intrafísica) em que vivemos a maioria das pessoas ainda nega
os aspectos conscienciais da dessoma. Discutindo abertamente esse assunto,
podemos enfrentar o medo que ainda nos cerca e solucionar as importantes
questões médicas e sociais que acompanham o momento relacionado com a dessoma.
Certamente,
todos nós já passamos pelo choque da dessoma de parentes e amigos. Lamentamos o
vazio deixado pelo ente querido que ficará na lembrança como alguém que não
veremos mais. Raramente lembramos de que nada acaba, que somos consciências
imortais, que estamos cumprindo apenas uma etapa da nossa caminhada na Terra.
O
que podemos verificar é que a dessoma é assunto “tabu” para a maioria das
pessoas, pois é um tema pouco pesquisado e, quando pesquisado, na maioria das
vezes, é dada uma conotação religiosa ao tema.
A
tanatofobia - o medo da morte - é reconhecida como a origem e também a maior de
todas as fobias. A dificuldade em lidar com o desconhecido e a ansiedade quanto
ao que pode acontecer após a morte é reforçada pela ignorância sobre a
realidade extrafísica.
Porém,
a consciência pode se libertar desse tabu por meio das saídas lúcidas do corpo
físico. Entretanto, vencer a insegurança inicial é um dos fatores mais difíceis
a ser superado para a prática de experiências fora do corpo.
Quando
as pessoas, através da projeção, puderem sair do Corpo Físico de forma
consciente; visitar o extrafísico e perceber que a vida existe em várias
dimensões, irão perder o medo da morte.
Pela
EQM (Experiência de Quase Morte) a Ciência começa a decifrar as experiências
extraordinárias de quem quase passou para o “lado de lá”- e revelando o que
todos sentimos no final da vida e para onde iremos. Ha vários relatos em
Livros, Revistas a respeito da EQM de vários pacientes que tiveram em coma nos
Hospitais.
O
Dr. Melvin Morse é médico Pediatra e Professor de Pediatria na Universidade de
Washington. Ele estuda a experiência de quase morte em crianças há
aproximadamente 15 anos e é autor de vários livros sobre o assunto.
A
experiência do vazio existencial se dá de forma mais clara e evidente quando o
ser humano vê-se diante de uma situação de dessoma iminente. Esse representa um
momento peculiar na vida de cada pessoa, visto que permite uma maior
introspecção e reflexão a cerca do sentido da vida. É nesse período que
costumam surgir questionamentos sobre o que é a vida, o que é a morte, qual o
significado de viver, se a vida que foi levada até então realmente foi a
desejada, o que ficou satisfeito e o que ficou inacabado... Em fim, é um
período de “balanço” em que a pessoa se vê diante de questões que permearam a
sua vida inteira. Esta situação chama-se “Balanço Existencial”.
O
homem tem o livre arbítrio. Mas isso requer responsabilidade de fazer escolhas
certas, as melhores, as escolhas mais ponderadas e impregnadas de respeito,
capazes de trazer benefícios para o mundo, de melhorar a humanidade - o “amor
incondicional”.
Todos
passamos por dificuldades na vida. Algumas são grandes e outras não parecem tão
importantes. Mas são lições que temos que aprender. Fizemos isso através das
escolhas. Para termos uma boa vida, e conseqüentemente uma boa dessoma, digo às
pessoas para fazerem suas escolhas tendo em vista o objetivo do amor
incondicional.
O
culto à personalidade acaba quando sabemos que todos dessomam e ressomam
(renascem), em novos corpos e experiências. Aprende-se, sobretudo, que
ninguém é de ninguém e o sentimento de posse começa a ser trabalhado. Outro
resultado é que a ignorância do racismo começa a ser preenchida pela verdade de
sermos todos iguais como consciências.
Inês Nunes é voluntária e
Pesquisadora da EVOLUCIN.
Fonte: Site da Evolucin acessado em 29/08/13 as
14:05.
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