segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Invéxis

O que é invéxis?
A inversão existencial ou invéxis é a técnica de planejamento máximo da vida humana , fundamentada na Conscienciologia, aplicada desde a juventude, objetivando o cumprimento da programação existencial, o exercício precoce da assistência e a evolução.

Sinonímia. Priorização evolutiva desde a juventude; Predisposição ao compléxis.

Quando e quem foi o propositor da técnica?
Em 1946, Waldo Vieira, aos 14 anos de idade, apresentou pela primeira vez a técnica da invéxis. Porém entre as décadas de 1940 e 1970, não havia ambiente propício ao debate e à difusão deste tema, devido ao Zeitgeist conservador. A invéxis foi vivenciada por Vieira desde a juventude, objetivando otimizar ao máximo sua vida em prol da assistência às consciências. Através do estudo de biografias, ele encontrou personalidades históricas que vivenciaram intuitivamente a inversão existencial, por exemplo, Florence Nightingale.

Até que idade se aplica a técnica da invéxis?
A aplicação da técnica inicia até os 26 anos de idade, antes da maturidade biológica, quando o jovem esta ainda delineando a própria vida, descomprometido de amarras sociais e ainda com maior flexibilidade para promover renovações íntimas.

Existe algum princípio básico que norteia a invéxis?
A invéxis parte do princípio de que a pessoa não precisa esperar até a meia-idade, período de maior maturidade psicológica e estabilidade econômica, para conhecer a si mesma, avaliar as prioridades evolutivas, suas realizações pessoais e promover a assistencialidade além do círculo familiar e de amigos.

Como é este planejamento?
Este planejamento técnico é realizado sem influências de dogmas, religião, misticismo, doutrinas sectárias, ideologias político-partidárias ou quaisquer compromissos escravizantes, tolhedores da liberdade de idéias e expressão. O que se usa é o maxiplanejamento invexológico, que é a planificação técnica, máxima, mentalsomática, fundamentada pelo paradigma consciencial, realizada pela conscin, para a vida atual, estabelecendo metas e meios factíveis a curto, médio e longo prazo, objetivando a retilinearidade na realização da proéxis.

Quando é feito este maxiplanejamento?
É feito ainda na fase preparatória da proéxis, período no qual a conscin não possui comprometimentos irreversíveis e pode organizar-se de maneira profilática deixando de lado as questões triviais e hedonistas da dimensão humana, a fim de acelerar seu processo evolutivo. Para se alcançar o compléxis não adianta agir sem pensar. Planejar a vida intrafísica estabelecendo rotinas úteis desde a juventude rompe com o comportamento impulsivo e instintivo, comumente verificado nesta faixa etária

Pode dar mais detalhes deste maxiplanejamento?
A vida planejada elimina o infantilismo e a irresponsabilidade frequentemente associada à juventude, possibilitando o acerto do passo evolutivo rumo ao epicentrismo e a desperticidade. A realização do maxiplanejamento invexológico possui pelo menos três etapas listadas a seguir em ordem cronológica:
1.      Autoanamnese. Diagnóstico do momento intraconsciencial e existencial atual.
2.      Megafoco. Definição do foco da proéxis e o objetivo central a ser alcançado.
3.      Meios. Estabelecimento de metas e estratégias para atingir o megafoco da proéxis, considerando de que modo a invéxis será um meio para otimizá-los.

 Eis a seguir uma lista de 6 itens a serem identificados na autopesquisa para fundamentar o maxiplanejameno:
1.      Holossoma. As fissuras e potencialidades dos veículos de manifestação do indivíduo.
2.      Ideias inatas. As cláusulas do curso intermissivo pessoal identificadas através de autoavaliação minuciosa das idéias inatas cosmoéticas.
3.      Materpensene. O denominador comum de toda manifestação da consciência na autoavaliação das ações do cotidiano.
4.      MDE. Os mecanismos de defesa do ego patológicos, autossabotadores de recins.
5.      Megatrafar. A fissura maior capaz de gerar omissões anticosmoéticas, rastros negativos, incompléxis.
6.      Megatrofor. A singularidade cosmoética e assistencial capaz de impulsionar a evolução da pessoa.

Há também estas 3 metas evolutivas importantes para o inversor existencial:
1.      Intraconsciencial. Investimento na autopesquisa, autoconscienciometria, autoconsciencioterapia, recins, identificação do materpensene, trafores, trafares.
2.      Intrafisicalidade. Base física, independência financeira, pesquisador independente, poliglotismo, cuidados com a saúde, êxito profissional, relacionamento familiar sadio, constituição de dupla evolutiva.
3.      Invéxis. Amizades intermissivas, antecipação da superação do porão consciencial, autocoerência intermissiva, gescons, identificação da proexis, megagescon, triatleta conscienciológico (inversor-tenepessista-epicon).

Através do maxiplanejamento, o inversor tem prioridades mais definidas, com menos dispersão, estabelecendo rotina útil, pragmática, e evolutiva.

Geralmente quem aplica a invéxis tem curso intermissivo?
Sendo a invéxis uma técnica de otimização máxima da vida, de antecipação da assistência e da obtenção de maturidade precoce, torna-se praticamente inviável sua aplicação sem curso intermissivo pré-ressomático.
Para a maioria das conscins riscomaníacas, drogaditas, apaixonadas e defensoras da tatuagem, provavelmente ainda imersas no porão consciencial a invéxis pode ser algo sem sentido, incômodo, dogmático, romântico, utópico, meramente prescritivo, místico ou filosófico. Já para o intermissivista, ao se deparar pela primeira vez com a técnica da invéxis no intrafísico, a sensação pode ser de libertação, alívio, identificação e satisfação consolidando as idéias intuitivas ou inatas que já possuía, porém ter passado por estas imaturidades não significa que a pessoa não tenha curso intermissivo, a pessoa deve avaliar por si se é intermissivista.

O que é porão consciencial?
É o período de manifestação infantil da conscin até chegar à adultidade, caracterizado pelo predomínio dos instintos, defeitos, invirtudes, traços-fardo (trafares) mais primitivos oriundos da holobiografia pessoal.

Pode dar exemplos de condutas predominantes do porão consciencial?
1.      Belicismo. Do individuo colecionador de armas (hoplomania) à pessoa fissurada por filmes e games de guerra.
2.      Ectopia afetiva. Do individuo adepto ao racha à pessoa fã da Fórmula 1 (esporte que expõe dezenas de pilotos a morte).
3.      Promiscuidade. Da pessoa que mantém vários parceiros(as) sexuais simultâneos, ao jovem que curte a ficação ou amizade colorida.
4.      Prostituição. Da prostituta que vende seu corpo por dinheiro à jovem que se exibe gratuitamente em fotolog, webcam e redes sociais.
5.      Riscomania. Da pessoa apaixonada pela prática de bungee jumping e paraquedismo, ao turista que se aventura a experimentar mergulho e vôo em ultraleve.
6.      Sadismo. Do espectador de execuções públicas (pena de morte) ao telespectador de programas da imprensa marrom.
7.      Sectarismo. Do político belicista, antidiplomático, partidário, ao torcedor fanático de futebol.

Como a invéxis pode ajudar a sair do porão consciencial?
O autodiscernimento é essencial para erradicar o porão consciencial. Se o candidato à invéxis não consegue fazer correlações entre os aspectos grosseiros e sutis das imaturidades juvenis, dificilmente conseguira promover autoreciclagens. Todos nós temos algum aspecto a ser reciclado ou aprimorado. A partir da reflexão sobre os atos pessoais diários, o jovem deixa de ser complacente consigo mesmo (autoperdoador) para se tornar mais autocrítico (autoimperdoador sadio). Ao mesmo tempo não se vitimiza em relação à família e às companhias em geral, compreendendo as limitações de cada um mas sem ser cúmplice em atos anticosmoéticos ou omisso assistencialmente.

O que se ganha com aplicação da técnica?
Esta técnica visa promover o desenvolvimento, o quanto antes, de vários aspectos íntimos e da vida pessoal, a exemplo destes 30 abaixo, em ordem alfabética:
01.  Abertismo consciencial.
02.  Autocoerência.
03.  Autoconhecimento.
04.  Autoconscientização multidimensional.
05.  Autocriticidade.
06.  Audodesassédio.
07.  Autodiscernimento.
08.  Autonomia.
09.  Auto-organização.
10.  Completude da programação de vida.
11.  Comunicabilidade.
12.  Convivialidade sadia.
13.  Cosmoética.
14.  Cosmovisão.
15.  Desperticidade.
16.  Domínio das energias.
17.  Intelectualidade.
18.  Inteligência econômico-financeira.
19.  Inteligência evolutiva.
20.  Interassistencialidade.
21.  Liderança.
22.  Longevidade sadia.
23.  Lucidez.
24.  Maturidade afetivo-sexual.
25.  Maturidade emocional.
26.  Parapsíquismo hígido.
27.  Priorização e produtividade úteis.
28.  Racionalidade.
29.  Renovações ou reciclagens pessoais.
30.  Retilinearidade pensênica.

Neste contexto o jovem evita repetições de erros e posturas imaturas apresentadas há várias vidas (automimeses dinspensáveis). Também busca se libertar dos engodos e tradicionalismos da sociedade, ainda patológica em muitos aspectos.
Também engloba o entendimento e a vivência homeostática da multidimensionalidade, a interação lúcida e a assistência às consciências extrafísicas (consciexes, espíritos, indivíduos que já passaram pela morte biológica). Neste contexto importa ao inversor existencial ter razoável desenvoltura quanto às bioenergias e ao parapsíquismo, e dominio do estado vibracional (EV).

Quais são os principais itens que fundamentam a invéxis?
Os fundamentos da invéxis estão baseados na profilaxia dos erros e repetições antievolutivas do passado, buscando manter a incorruptibilidade pessoal e a produtividade evolutiva. A seguir os 15 principais itens destes fundamentos:
01.  Idade. A aplicação da técnica inicia até os 26 anos, idade média da maturidade biológica. Neste período, a reeducação consciencial é mais eficiente, pois a autoimagem e as sinapses ainda não estão totalmente consolidadas.
02.  Liberdade. A conscin encontra-se livre, sem comprometimentos escravizantes ou irreversíveis, seja com instituições, pessoas ou ideologias. As obras magnas são feitas com independência e liberdade de expressão.
03.  Autocrítica. A autocrítica é a característica essencial da invéxis, qualificando os interesses, metas, eliminando autocorrupções e travões intraconscienciais.
04.  Maxiplanejamento. O maxiplanejamento define as metas prioritárias, evolutivas, traçando o foco a curto, médio e longo prazo; estratégias e ações, com autocrítica, para dinamizar o aproveitamento do tempo visando a proéxis.
05.  Assistência. Um dos princípios fundamentais da invéxis é a realização precoce de iterassistencia. A inexperiência intrafísica não justifica a omissão deficitária na tares. O que não faltam são oportunidades interassistenciais neste planeta, assumir a invéxis é indicativo de responsabilidade intermissiva.
06.  Recin. A reciclagem intraconsciencial ou recin técnica é melhor desenvolvida a partir da teática (teoria + prática) assistencial e do maxiplanejamento, identificando o temperamento, os mecanismos de defesas pessoais, as reações íntimas, objetivando a qualificação assistencial.
07.  Parapsiquismo. A invéxis, devido à abrangência dos objetivos, exige aprofundamento da teática das bioenergias e do parapsiquismo, possibilitando a interação com a dimensão extrafísica. O inversor torna-se incoerente  sem a vivência bioenergética e parapsíquica, ficando indisponível para a multidimensionalidade, limitado à vida material.
08.  Coerência. A invéxis visa a coerência intermissiva, ou seja, a aplicação no intrafísico das diretrizes planejadas durante o curso intermissivo, seja em relação às realizações extrapessoais (gescons, tenepes, tares, interassistência em geral), quanto intrapessoais (autopesquisa, renovações íntimas, qualificação do temperamento).
09.  Auto-organização. A invéxis pressupõe dedicação integral à proéxis. Isso implica na auto-organização, conciliando a execução da proéxis com as obrigações inevitáveis (formação acadêmica, carreira profissional, vida social) e necessidades pessoais (lazer, rede de amizades, afetividade, sexualidade e saúde).
10.  Carreira. O investimento na carreira profissional possibilita a independência financeira. Assim, o jovem não se sujeita às dependências, assegura liberdade de ação e libera os progenitores para interesses pessoais. A profissão pode ser um dificultador ou facilitador para o compléxis. Quando convergente com as diretrizes do curso intermissivo possibilita dedicação integral à proéxis.
11.  Finanças. A educação financeira permite a obtenção do pé de meia pessoal (conquista indispensável à condição de pesquisador independente).
12.  Disciplina. Sem disciplina e organização não há invéxis, sendo dois aspectos fundamentais para a criação de hábitos sadios e rotinas úteis. Todos os inversores têm gabarito para atingir a desperticidade nesta vida, mas é preciso disciplina, motivação, persistência e determinação para rever toda a rotina, as prioridades, as companhias e os valores pessoais.
13.  Autodidatismo. O autodidata é, por exemplo, a conscin que investe na formação intelectual a partir dos próprios esforços, além da escolaridade formal. Isto faculta ao inversor trazer sua holomemória à memória cerebral. O autodidatismo pode ser aplicado também em outras áreas.
14.  Afetividade. O domínio da vida afetivo-sexual, através da constituição de dupla evolutiva, é ponto crítico na existência do inversor e da inversora que, por ser jovem, pode ter maior dificuldade de lidar com o psicossoma e sexochacra.
15.  Maturidade. A unidade de medida da invéxis é a precocidade, ou seja, a manifestação antecipada de inteligência evolutiva e de talentos pessoais relacionados à holobiografia e ao curso intermissivo.

A invéxis é uma técnica bem radical poderia falar sobre isso?
A invéxis é uma técnica radical, pois abarca todas as áreas da vida da pessoa, de maneira interligada, articulando os princípios estudados no curso intermissivo e o contexto intrafísico particular. É claro que não se trata aqui de radicalismo tolo, fundamentalista, ortodoxo, vinculado a algumas religiões, seitas e ideologias, conseqüência de paixão e apego que torna a pessoa fixada e estratificada em conceitos dogmáticos. Mas é radical na medida em que se mexe na raiz da personalidade desde cedo. Quando a proéxis se desenvolve e um série de traços precisam ser desenvolvidos para sustentar os trabalhos interassistenciais, tanto qualidades ociosas quanto a minimização de defeitos. E ainda conciliar todos os 15 itens acima, cuja evolução varia para cada individuo, embora na invéxis se busque antecipar estas prioridades antes da fase executiva da proéxis.

O que se procura evitar na aplicação da invéxis?
Invéxis não é somente o que se faz, mas o que se deixa de fazer, há pelo menos nove condições que impossibilitam a opção pela invéxis:
1.      Filho. Compromisso intrasferível por pelo menos 18 anos (no mínimo). A opção pela gestação humana limita a disponibilidade e a liberdade para a interassistencia mais abrangente às consciências. O foco da invéxis é a gestação consciencial em detrimento da gestação humana.
2.      Aborto. Qualquer gestação humana, interrompida ou não, constitui exclusão da opção pela invéxis. A responsabilidade envolve tanto a mulher quanto o homem. No caso do aborto, geralmente deixa estigma da autoculpa e do comprometimento (interprisão grupocármica) entre as consciências envolvidas predispondo aos assédios extrafísicos. Em alguns casos há seqüelas físicas e psicológicas que afetam a sexualidade feminina e masculina. Um aborto pode evidenciar desorganização do casal.
3.      Casamento. O casamento oficializado (civil ou religioso) é incompatível com a invéxis. Este contrato religioso e/ou civil legitima a união afetivo-sexual na presença obrigatória de testemunhas. O materpensene é a constituição de família e patrimônio. O foco da invéxis é constituição de dupla evolutiva que dispensa testemunhas, papéis, contratos, cerimônias e filhos.
4.      Acidentes. Acidente com traumatismos físicos graves, que marque a marcha da vida, em muitos casos por descuido, desleixo e irresponsabilidade da pessoa, deixando seqüelas que limitam a produtividade da conscin. Invéxis é profilaxia.
5.      Assédio. Conscin que sofre de assédio extrafísico crônico, visível, envolvendo semipossessão patológica e trazendo repercussões negativas para outras pessoas.
6.      Coleiras. Compromissos sociais e culturais castradores do livre arbítrio da conscin sejam com a família, grupos, instituições ou seitas, atuando como coleira do ego. Exemplo: determinada profissão relacionada a atividades explicitamente anticosmoéticas.
7.      Dependência química. Uso de drogas lícitas ou ilícitas gerando dependência química, inibindo a manifestação dos atributos conscienciais magnos, em muitos casos relacionados a distúrbios psicológicos ou doenças psiquiátricas. A pessoa deve avaliar com autocrítica, se houve envolvimento com drogas, quais os efeitos disto hoje em sua vida: físicos, emocionais, energéticos, intelectuais e extrafísicos. E se ela se interessa pela invéxis, ponderar sobre a viabilidade de aplicá-la ou não.
8.      Contágio. Contaminação por doenças sexualmente transmissíveis fatais, através de relações sexuais promíscuas, por exemplo, a Aids.
9.      Autoculpa. Emoção penosa crônica, resultante de conflito íntimo devido a participação direta, ou indireta, em ato anticosmoético. A autoculpa, quando estigmatizante, engessa a existência da conscin gerando assédios interconscienciais.

Como devem ser avaliados estas evitações?
Devem ser avaliadas sempre dentro de um contexto maior: a inversão existencial é uma estratégia evolutiva. Não é a única. Invéxis não é perfeccionismo nem castração; é uma libertação para o jovem que se sente saturado em relação aos princípios sociais ultrapassados. Quem não se sente confortável com estes princípios deve buscar seguir o próprio caminho, independente do que esta escrito aqui.

A invéxis é contra filhos e casamento?
Não é contra, estas decisões podem ser importantes e positivas para muitas pessoas, em contextos diferentes. Apenas explicitamos nosso posicionamento: tais condições, não tem relação com a técnica da invéxis. No contexto da invéxis casamento e filhos, por exemplo, são itens dispensáveis, pois há outras prioridades que embasam esta técnica (dupla evolutiva, antimaternidade produtiva, gescons, exclusivismo dos interesses pessoais visando a proéxis).

Bibliografia. Inversão existencial pag. 22, 23, 44 a 51, 78, 80, 81.

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