quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Senso Universalista

O que é o senso Universalista?
É a condição consciencial íntima de conciliação e conformidade pura com todos os seres e coisas do Universo; estado da consciência já identificada com a comunidade universal, desperta plenamente para o universalismo puro, de modo irreversível.

Sinonímia. autoconsciência do Cosmos, cidadania do Universo; convivenciologia universalista; entendimento do direito cósmico; mentalidade aberta; open mind; senso cosmopolita; senso eclético;

Por que é tão difícil encontrar pessoas com senso Universalista?
Toda vez que a consciência se fixa mais duradoura e profundamente em uma dimensão consciencial, ela se restringe quanto ao seu atributo de ominipercepção, o que significa autocastração, ofuscamento temporário e recesso em seu rendimento consciencial e evolutivo máximo. A fim de minimizar os prejuízos da exigência do próprio crescimento evolutivo, a consciência precisa ter maior autoconscientização deste fato.
A fixação maior que se insurge na escalada evolutiva da consciência é o ato da sua ressoma em um corpo humano. Pior do que isso só acontece na condição patológica de parapsicose pós-dessomática.

Quando chega o senso Universalista para uma pessoa?
Na trajetória evolutiva chega, de modo inevitável, aquele nível em que a consciência se desvencilha, de modo espontâneo, de todo egoísmo para abraçar em definitivo o altruísmo puro, sem nenhum constrangimento, sacrifício ou dificuldade maior de sua parte. Ao atingir este pique maior de entendimento, todas as segregações, rótulos e exigências particularistas do ego perdem a sua razão de ser para si próprio, independentemente o do seu background cultural, do seu idioma nativo ou da Socin da qual participa.

Que objetivos almeja alcançar a pessoa com senso Universalista?
O processo de aquisição do senso universalista por parte da consciência, quando ainda intrafísica, representa uma luta constante contra os condicionamentos impostos pela indispensável educação humana, sempre repressora, no sentido de alcançar 4 objetivos:
1.      Reprodução. O corte dos laços egoísticos da reprodução animal (gestação humana).
2.      Competitividade. A desistência de toda competição simplesmente terra-a-terra em qualquer campo ou setor de manifestação intrafísica.
3.      Universalismo. Os interesses universais colocados antes dos interesses bairristas, provinciais ou do mundinho individual.
4.      Visão. A visão abrangente que busca sempre enxergar além dos confins do Planeta onde vive temporariamente.

A pessoa de senso Universalista preza o quê?
O senso Universalista preza o consentimento universal, sai da parte para o todo, avança além e deixa para trás toda idéia ou manifestação de política retrógrada, que expresse egoísmo, por exemplo: o segregacionismo; o nacionalismo; o patriotismo exacerbado; o partido radical; o jacobinismo; a xenofobia; o clã; a seita; o clube fechado; a ortodoxia; a dissidência; o isolamento; as múltiplas coleiras do ego; e outras tendências correlatas ou de igual natureza.

Como se adquire o senso Universalista?
A aquisição de um senso universalista mais profundo, na prática, está acessível a qualquer um, homem ou mulher. Para isso vale começar a observar estes 10 tópicos:
01.  Treinamentos. Os treinamentos disciplinados quanto ao domínio da energia consciencial e a produção das projeções conscienciais lúcidas permitem ao interessado, homem ou mulher, o desenvolvimento mais amplo das percepções parapsíquicas, a começar pela clarividência comum ou a leitura das auras energéticas existentes em torno dos seres e das coisas.
02.  Intermundos. Os princípios da evolução sugerem que todos nós, sem exceção, somos predestinados a ser deuses oportunamente. Quanto mais evoluí, mais a consciência aumenta o âmbito da sua influência a caminho de algum tipo de onipresença, e aprofunda o seu conhecimento a caminho de algum tipo de onisciência. Aí o desenvolvimento da clarividência abre as portas perceptivas da consciência intrafísica para as outras dimensões conscienciais. Isso lhe permite viver pensando, sentindo e reagindo em várias dimensões ao mesmo tempo, embora sediando, sem alienação, o ego em uma delas, no caso, a intrafisicalidade própria do seu corpo humano.
03.  Descortínio. O descortínio de outras dimensões na hora, no desenrolar dos acontecimentos do dia-dia, comunica à personalidade intrafísica a percepção de outros parâmetros mais evoluídos de julgamento heterocrítico: a visão mais real da vida universal; a sua integração prática com o Cosmos; o exato entendimento do universalismo; um nível maior e incomum de maturidade consciencial; e as emoções racionalizadas em relação a todos os seres com quem convive e à Natureza.
04.  Energia. Estando desperta para a vida multidimensional, a consciência identifica e caracteriza exatamente a função e atuação da energia consciencial em todas as suas manifestações ao modo de recurso máximo, o denominador comum, a chave geral, o instrumento discriminador das prioridades ou a unidade de medida dos seres e das coisas em suas ações.
05.  Auras. As auras desses seres e dessas coisas serão vistas daí em diante em outro nível, com outra óptica, congregando e amalgamando, mais intimamente, todos os objetos da realidade universal, libertando-se a consciência clarividente da escravidão às formas rígidas da matéria. Esta mesma consciência localizará e identificará até os seres dessomados situando cada qual em seu nível ou dimensão de manifestação. Assim, por exemplo, a partir de um ambiente humano, pode começar a distinguir, ao mesmo tempo, 3 consciexes, cada qual em uma dimensão própria, onde as menos evoluídas não percebem a presença das mais evoluídas.
06.  Tempo. Com o perpassar do tempo e o acúmulo das experiências, o senso universalista acaba fixando no ego o desfrute de uma paz interior lúcida que não mais permite a ansiedade quanto ao passado, o presente e o futuro, ou seja: eliminando o tempo, agora tornado simples fator constrangedor e desnecessário ao seu impulso evolutivo.
07.  Consequências. Como resultado da eliminação do excesso de atuação do fator tempo em si, a conscin não fica mais esperando dessomar, ou na expectativa dos impulsos das mudanças do calendário humano, para viver plenamente e realizar mais. Ela busca os recursos da vivência máxima desde já, no aqui-agora, ainda intrafísico, porque sabe que o labor evolutivo é um só, tanto no estado intrafísico, no estado extrafísico ou no estado projetado. A consciência convencida ainda que pode vibrar energeticamente, de modo intensivo, pela força da sua vontade, seja qual for o veículo de manifestação que esteja preponderando em suas manifestações, em um determinado ambiente, em uma certa oportunidade, tira vantagens  disso de modo positivo.
08.  Cooptação. Essa atitude de crescimento conquista a simpatia das consciências maiores em evolução (evoluciólogos, serenões e até consciências livres), controladoras de tudo o que existe aí, e entrosa ainda mais a si mesma, na condição de minipeça lúcida e atuante, com o maximecanismo evolutivo que superintende a todos os seres. O grau de sua cooptação se eleva. Não mais será, daí em diante, da oposição cega ao Universo, mais integra-se de modo íntimo, definitivo e com prazer, o quadro de colaboradores (equipe evolutiva) conscientes e diretos com a situação dominante neste mesmo Universo. A sua presença será muito mais marcante e produtiva no cenário onde atua, não sob um aspecto ostentatório, e sim anonimamente, na essência de tudo, naquilo que importa, executando aquele trabalho realmente duradouro (proéxis).
09.  Cósmica. Neste nível, em geral a consciência alcança a condição da cosmoconsciência, recebendo em si um toque do infinito e adentrando por atacado, num átimo, como em um atalho providencial, o real estado de senso universalista.
10.  Cosmocracia. Por último, as visões simultâneas de dimensões conscienciais diferentes e as análises interdisciplinares e multifaces, em conjunto, da problemática e dos fenômenos da vida multidimensional, conduzem as aspirações da conscin no rumo da Era Consciencial ou para a implantação da cosmocracia.

Existe formas mais práticas além destas de se adquirir o senso Universalista? Algo mais prático para nós menos evoluídos?
Eis 10 considerações ou regras básicas e coerentes do ponto de vista lógico:
01.  Autoconscientização. Proceda a uma autocrítica rigorosa quanto às suas próprias tendências em todos os campos de atividade humana.
02.  Cotejo. Realize um exame mais a fundo de suas divergências de opinião em um cotejo quanto aos parentes, colegas e amigos.
03.  Abertura. Inteire-se das opiniões enunciadas em círculos sociais diferentes do seu (mentalidade aberta), através de testes de experiência própria (sua), direta.
04.  Convivência. Conviva, mantendo um clima de harmonia (coexistência pacífica), com pessoas de quem discorde frontalmente, evitando a zanga ou incompreensão em razão de opiniões contrárias às suas (binômio admiração-discordância).
05.  Somatório. Tome a iniciativa de somar idéias (contatos inter e multiculturais), prudentemente, com indivíduos que tenham tendências diferentes das suas, ciente de que nas controvérsias mais acesas, nenhum dos lados dispõe de boa evidência.
06.  Despreconceituação. Leia livros, revistas, jornais e CD-ROMs dedicados à divulgação de linhas de pensamento que não sejam as suas, na certeza de que as pessoas que escrevem e as publicam (editam) lhe parecem malucas, você também lhes parece ser tal e qual.
07.  Dialógo. Estabeleça um diálogo imaginário, com um oponente hipotético, buscando, com isenção, democraticamente, no confronto de todas as opiniões (debate íntimo), a opinião ideal, prevalecente ou de consenso útil quanto a cada assunto sob a sua análise.
08.  Interdisciplinaridade. Busque a interdisciplinaridade em suas pesquisas, fazendo você mesmo, diretamente, as suas observações, sabendo utilizar os modernos meios de comunicação, os agentes físicos mais eficientes do universalismo (antena parabólica; satélite artificial; Internet; multimídia; televisões a cabo).
09.  Poliglotismo. Procure, se for possível, ler, falar e pensar em outros idiomas além do seu idioma nativo.
10.  Viagem. Se houver possibilidades, viaje e viva algum tempo fora de seu próprio país (excursão cultural; bolsa de estudos), a fim de eliminar preconceitos adstritos ao continuum espaço-tempo.

Estas atitudes facultam o aprofundamento  de nossa acuidade perceptiva lógica e, consequentemente, ampliam o nosso nível de maturidade consciencial, no rumo da imperturbabilidade característica da pessoa fraterna e desenvolta, ao mesmo tempo centrada e universalista (Serenão).
              

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