Otto Mendonça
O poliglotismo é a capacidade de
falar vários idiomas, dando a oportunidade de se comunicar com pessoas de
diferentes nacionalidades, ampliar o círculo de relações sociais, aprofundar o
conhecimento sobre a cultura de países estrangeiros e ler livros no idioma
original.
Existem profissões fundamentadas na
aptidão multilíngue: a docência de línguas estrangeiras, a tradução escrita e a
interpretação simultânea. Além disso, no atual mundo globalizado, o
poliglotismo é valorizado pelo setor turístico e pelo comércio e relações
internacionais.
Muitos poliglotas ou candidatos a
poliglota sentem que as línguas ocupam um lugar importante em sua vida. Sentem
que vieram a esta existência para realizar algo, sabem que devem executar uma
programação, percebem intimamente que têm um compromisso na vida.
Na visão da Conscienciologia,
paradigma científico que se fundamenta no estudo da personalidade de modo
integral, considerando as bioenergias, as múltiplas dimensões, as múltiplas
existências, a assistencialidade e a cosmoética (cosmo + ética), a fim de se
buscar a autoevolução consciente, o poliglotismo pode ser considerado como uma
ferramenta extremamente útil para execução da proéxis (programação
existencial). A proéxis é a programação de vida que uma consciência (self, ego,
espírito, individualidade, sujeito) estabelece para si ainda antes de renascer,
no período entre esta vida e a vida passada (período intermissivo).
Entender o paradigma proposto pela
Conscienciologia enriquece os interessados em aplicar o poliglotismo de modo
útil não só para si, mas principalmente em prol da humanidade. Isso porque o
conteúdo das programações de vida planejadas de modo consciente e universalista
no período intermissivo envolve necessariamente a assistência técnica e
especializada às consciências de modo geral.
Assim, o poliglota pode se
questionar: o que estou fazendo com o meu poliglotismo? Ofereço meus conhecimentos
para melhorar a vida na Terra, ou simplesmente alimento a minha vaidade?
A responsabilidade existencial do
poliglota é grande. Ele pode atuar na comunicação internacional, ajudar na
intercompreensão intercultural e contribuir para a ampliação do senso
universalista dos indivíduos. Enfim, o poliglota consciente de sua própria
programação existencial pode construir pontes evolutivas entre povos e
consciências de línguas e culturas distintas.
Poliglota,
que tal qualificar sua habilidade e dinamizar a própria evolução?
Otto Mendonça,
voluntário da ASSIPI em Foz do Iguaçu
Fonte: Site da Intercampi, postado em 24/outubro de
2012.
http://intercampi.org/2012/10/24/poliglotismo-e-programacao-de-vida/
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