William
Nascimento
Antes
de existir a ciência, em uma época escassa de recursos tecnológicos, quando
ainda pouco se sabia sobre o funcionamento das coisas, mesmo nestas épocas de
maior ignorância, já havia pessoas que se preocupavam com o conhecimento. Na
Antiguidade Clássica, havia um homem muito sábio, sabia que havia muito para
saber, uma de suas máximas é até hoje muito divulgado nos cursos de Filosofia, seu
nome é Sócrates (470-399 a.C) e o mesmo dizia, "só sei que nada sei". Só o fato de saber isto, o colocou em
vantagem sobre os demais, ele ficou conhecido por ser um grande questionador,
perguntava sobre tudo. Por outro lado
também surgiu homens que se diziam eruditos competentes. Pico della Mirandola
(1463-1494) aos 23 anos de idade dizia poder confrontar qualquer estudioso numa
disputa pública.
Ambas
as personalidades nos deixaram importantes lições, a de saber perguntar e a de
saber responder. Quem não admite que existe lacunas no conhecimento pessoal,
acaba iludindo a si próprio, se apega as próprias convicções irrefutáveis e
desconsidera que sempre é possível crescer em aquisições cognitivas, e com isto
deixa de progredir, de evoluir, esta condição é chamada de ignorância ignorada.
Esta
condição serve também para mostrar que não se pode saber tudo, ninguém é dono
da verdade, pensar ser um sabichão é
enganar a si mesmo. É importante admitir as próprias limitações de
conhecimento, mas não podemos ficar na zona de conforto, nem ter preguiça de
suprir as falhas e lacunas da própria ignorância. Os novos conhecimentos
confirmam ou refutam, e ainda expandem as velhas informações, substituí os
velhos conceitos por novos conceitos.
É
preciso substituir o velho pelo novo, é assim a dinâmica da vida, deixar de
lado o apriorismo, dogmatismo, a passividade intelectual, a reprodução do senso
comum, as repetições desnecessárias, o medo da novidade e a insegurança
intelectual. E colocar no lugar o autodidatismo, a renovação, a pró atividade
intelectual, a curiosidade, e a descrença.
A
Conscienciologia incentiva a busca pelo estudo e a pesquisa, dá ênfase também
no auto-conhecimento, através de auto-pesquisa, mas vai além fornecendo métodos
e técnicas para a experimentação pessoal. A experimentação que se aplica a vivência
em dimensões não materiais, através da experiência fora do corpo (projeção
consciente), a experiência de parapsíquismo através do desenvolvimento técnico
da auto-paraperceptibilidade, a
experiência do manejo com as próprias bioenergias pessoais.
O
leitor interessado em saber mais do que teorias mas também práticas parapsíquicas,
está convidado a participar de nossas palestras públicas gratuitas no IIPC, as
palestras são realizadas todas as quintas, das 19:30 as 21:30. Aos sábados das
14:30 as 16:30. O IIPC está localizado na rua Visconde de Nácar, 1505 - 9◦
andar, no centro de Curitiba.
Referências bibliográficas
1.
DOREN, C.V. Uma breve história do conhecimento. 1° ed. Rio de Janeiro: Casa
da Palavra, 2012. 477 p.
2. VIEIRA,
Waldo; Enciclopédia da Conscienciologia; CD-ROM; 5.272 Páginas; 1.365
verbetes; 234 especialidades; 5◦ Ed.; Associação Internacional Editares;
Associação Internacionalde Comunicação Conscienciológica (COMUNICONS); &
Associação Internacional de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do
Iguaçu. PR; 2009; Verbete consultado: Ignorância ignorada.
William
Nascimento é técnico em Enfermagem, estudante de Psicologia e pesquisador da
Conscienciologia.
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