Luciana Cassolato
Acolher um
companheiro evolutivo exige superação de travões ou repressões afetivas
Em nenhum
momento na história da humanidade os contatos interconscienciais foram tão
intensos como hoje. Em um único dia nos relacionamos com um número muito grande
de pessoas. Essas interconexões não eram possíveis em tamanha escala há um
século atrás. Esta condição é uma grande oportunidade evolutiva.
Mas é importante
nos questionarmos: Qual a qualidade desses contatos interpessoais?
Ao considerar as
duas realidades básicas existentes no Universo: Consciência (princípio
inteligente, eu, ego, self) e Energia, constatamos que nossa existência
é energética. Isso quer dizer que trocamos energia o tempo todo, mesmo que não
tenhamos consciência disso.
Quando nos
relacionamos com qualquer pessoa, mesmo de maneira superficial, emitimos
padrões de pensamentos, sentimentos e energia (PENSENES). Quando pensamos em
algo, mesmo que não ocorra verbalização, inevitavelmente atrelamos um
sentimento e emitimos uma carga de energia. Esses componentes da manifestação
humana são indissociáveis.
Podemos melhorar
a qualidade das energias trocadas através da qualificação dos próprios
pensamentos, ou seja, da emissão de pensenes mais assistenciais,
altruístas e fraternos favorecendo interrelações mais saudáveis e produtivas.
A primeira fase
dentro do processo interassistencial é o acolhimento, seguido do
esclarecimento, do encaminhamento e do acompanhamento. O desenvolvimento da
afetividade pessoal permite que o primeiro passo seja efetivado abrindo espaço
mental da pessoa a ser assistida para que ela possa receber e entender
informações úteis que auxiliem na superação de suas dificuldades e no
autoaprimoramento.
Além de
favorecer a assistência a outras pessoas, trabalhar a desrepressão afetiva
contribui para a manifestação mais saudável e equilibrada, qualifica a força
presencial e favorece a liderança evolutiva. Essa espécie de liderança é
necessária tanto no contexto do microuniverso consciencial (autogerenciamento),
quanto no maximecanismo assistencial (interassistencialidade), levando o
indivíduo a funcionar na condição de “minipeça do maximecanismo assistencial”.
Luciana Cassolato é
odontóloga, pesquisadora, docente e voluntária do Instituto Internacional de
Projeciologia e Conscienciologia (IIPC), instituição de educação e pesquisa
científica, laica, sem fins de lucro, que objetiva estudar a consciência humana
e todas as formas de sua manifestação, incluindo as bioenergias e o
parapsiquismo. Mais informações pelo site www.iipc.org ou pelo fone
(41)32335736
Fonte: Jornal Indústria e Comércio publicado sexta feira 20/07/12
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