Eis 33 confrontos didáticos entre o sonho natural e
a projeção consciencial lúcida:
Sonho Projeção
consciente
01.
Início
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No sonho, a consciência intrafísica não começa a
sonhar desde o estado da vigília física ordinária.
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Na projeção consciente há episódios com efetiva
manutenção da autoconsciência contínua desde o estado da vigília, ou seja,
antes, durante e depois da experiência.
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02.
Vibracional
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No sonho não surge nenhuma condição que se possa
interpretar como sendo o estado vibracional intenso, fenômenos peculiar e
único que ocorre, com frequência, antes e depois da projeção consciente, de
maneira inquestionável para o projetor.
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Na projeção consciente pode ocorrer o estado
vibracional intenso, antes e depois da projeção consciente.
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03.
Sons
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No sonho não sobrevêm os estranhos sons
intracranianos típicos, característicos da fase da interiorização
consciencial, e menos frequentemente,
da fase da decolagem quando a consciência se projeta através do psicossoma.
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Na projeção consciente pode sobrevir os sons
intracranianos tanto na fase de interiorização consciencial, quanto na fase
da decolagem através do psicossoma.
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04.
Decolagem
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No sonho não há impressões conscienciais do ato
da saída do organismo humano.
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Na projeção, a decolagem lúcida, na experiência
projetiva de autoconsciência contínua, é fascinante e única.
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05.
Consciência.
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No sonho, em razão da sua inoperância, a
consciência intrafísica nem sempre pode determinar as imagens oníricas à
vontade, mas atua ao modo de espectador(a) ou semi-espectador(a) de um
espetáculo que se desenrola à sua revelia, sem nenhum controle consciencial,
pois, na verdade não sonhamos, somos
sonhados, sofremos o sonho, somos objetos do sonho.
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A consciência projetada em geral dirige os atos
extrafísicos e dispõem de capacidade decisória igual ao que se sucede no
estado da vigília física ordinária, porque somos os agentes dos
acontecimentos extrafísicos, aos quais estamos integrados, falando, atuando,
movendo-nos realmente.
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06.
Atividade
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No sonho, a atividade mental é habitual.
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Na projeção consciente, a atividade íntima da
consciência transcende em riqueza o próprio estado da vigília física
ordinária.
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07.
Raciocínio
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No sonho, o raciocínio integral não atua com
facilidade.
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Na projeção consciente, as faculdades do
raciocínio se mantêm as mesmas nos 2 estados, vigília física e vigília
extrafísica, e, não raro, podem-se expandir além das possibilidades do estado
da vigília física ordinária.
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08.
Julgamento
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No sonho não há tempo nem consciência clara,
imediata, das vivências; o juízo crítico fica ausente, e se aceitam os
acontecimentos e situações mais absurdas com naturalidade, pois a consciência
não esta suficientemente alerta para despertar o sentido da atenção.
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Na projeção consciente, o juízo crítico se faz
sentir sempre e se tem certeza indiscútivel de que o corpo humano se encontra
à distância da consciência, ou seja: esta se acha fora daquele.
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09.
Auto-sugestão
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No sonho, a auto-sugestão não atua na coordenação
das imagens.
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Na projeção consciente, a vontade ou o pensamento
determinam os atos e acontecimentos extrafísicos.
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10.
Vigília
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No sonho, o sonhador não se recorda nem se
conscientiza do estado da vigília física ordinária.
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Na projeção consciente, o projetor conserva à sua
disposição todas as lembranças do estado da vigília física ordinária.
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11.
Estado
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O sonho, como o estado alterado da consciência,
não apresenta a magnitude de experiência lúcida que a projeção consciente
faculta.
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Na projeção consciente, se apresenta a magnitude
da experiência lúcida de modo sui
generis: o gau de autoconsciência; a sensação de liberdade; o bem estar;
a lucidez mental; a expansão da noção de poder; a permeabilidade às
estruturas e aos corpos físicos; a volitação; a euforia extrafísica.
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12.
Qualidade
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No sonho, as imagens surgem, mais frequentemente,
deformadas, irreais e fantasistas, derivadas das criações da própria conscin.
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Na projeção consciente, a consciência visualiza
imagens, vivências ou experiências que não se deformam, reais, em um ambiente
definido, independentemente da sua criatividade, e que dispensam
interpretações.
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13.Intensidade
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No sonho, as imagems das vivências são de
intensidade inferior às do estado da vigília física ordinária.
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Na projeção consciente, as imagens objetivas
alcançam talvez o maior grau de intensidade de todos os estados
conscienciais.
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14.
Imagens
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O sonho, embora com imagens mais fracas, permite
lembranças mais fortes e fáceis, porque decorrem quase sempre no estado
consciencial perto ou dentro da condição de coincidência dos veículos de
manifestação consciencial ou, pelo menos, nas proximidades do corpo humano.
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A projeção consciente, conquanto apresentando
imagens mais fortes, permite quase sempre rememorações mais fracas,
evanescentes e fugazes, por se darem sem a influência direta do cérebro, o
orgão físico do corpo humano, e sim a partir do paracérebro, o órgão
extrafísico do psicossoma.
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15.
Predeterminação
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No sonho será inútil a tentativa de execução
desta ou daquela ação, no estado onírico, em determinado lugar escolhido
antes de dormir.
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A projeção consciente torna possível e com
resultados assegurados, a resolução, a tomada antes de se adormecer, de se
dirigir para este ou aquele local, durante a experiência e realizar, ali, a
ação extrafísica adredemente planejada.
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16.
Translocação
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O sonho permite o trânsito extrafísico,
deliberado, mas relativo, ilusório, interno, apenas pensado, da consciência.
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A projeção consciente, faculta a execução, pela
vontade, da translocação extrafísica em um percurso ida-volta-nova ida, no mesmo itinerário, demonstrando ao projetor
a vivência incontestável, direta, de situações extrafísicas comandadas pelo
próprio arbítrio.
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17.
Corpo
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No sonho, o sonhador, por sonhar de dentro de si
mesmo (cérebro), não tem a visão objetiva, direta do próprio corpo humano,
estando fora dele, como acontece na autobilocação consciencial.
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Na projeção consciente, pode ter a visão objetiva
de si mesmo, fato característico e singular que a projeção consciente
proporciona, de modo impressionante, inclusive com a sensação tátil, o
auto-abraço e a prova - definitiva para o projetor consciente - da existência
do paracérebro ou do psicossoma.
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18.
Reflexos
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No sonho, as excitações sensoriais agem na
produção de fantasias.
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Na projeção consciente, durante a ausência da
consciência do corpo humano, pequenos toques externos no corpo humano
incapacitado provocam o retorno do psicossoma com a sensação inconfundível da
tração do cordão de prata, o desconforto admonitório, os sons intracranianos
e outros fenômenos peculiares às repercussões extrafísicas.
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19.
Interiorização
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Não se aplica.
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As ocorrências próprias do mecanismo da projeção
consciente, como a interiorização lúcida da consciência pelo psicossoma, não
são experiências que podem ser associadas ou confundidas com os sonhos.
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20.
Duração
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Torna-se muito difícil prolongar o sonho.
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Na projeção consciente, a consciência determina a
cessação ou a continuação do período extrafísico e, através de treinamento
perseverante, o projetor veterano pode fazer a experiência perdurar por uma
hora ou mais, voluntariamente.
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21.
Recordação
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No sonho, o sonhador, na maioria das vezes, não
conserva a lembrança de imagens em uma sequência lógica.
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O projetor(a) lúcida, pode rememorar as
ocorrências integrais e coerentes da projeção em todos os pormenores e, às
vezes, nem precisa rememorar os fatos porque não perde a consciência, em nenhuma
oportunidade, durante toda a experiência.
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22.
Realizações
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Nos sonhos, os eventos e lugares não tem a mesma
validade e intensidade, não são reais.
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Os projetores conscientes são capazes de ver e
participar de eventos reais, bem como
descrever lugares também reais, visitados
durante o período extrafísico, pela consciência, realizações que ultrapassam
as possibilidades dos sonhos quanto à frequência, validade e intensidade das
experiências conscienciais.
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23.
Prosseguimento
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No sonho-prosseguimento, que surge depois de um
intervalo vígil ou de sono natural da consciência, as imagens continuam
aparentemente incoerentes e ilógicas como vinham sendo antes.
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Na projeção-prosseguimento as imagens sequenciais
dos episódios são coerentes e bem-encadeadas umas com as outras, seja quanto
ao tema único, aos cenários-locais, e às consciências-personagens da projeção
consciente, tanto no primeiro quanto no segundo tempo das ocorrências. A
segunda expriência projetiva confirma, de modo incontrovertível para o
projetor consciente, os eventos e vivências da primeira.
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24.
Recorrência
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No sonho recorrente
surgem reprises dos mesmos personagens, cenários e enredos oníricos que
envolvem 1 tema constante.
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Na projeção consciente recorrente não acontecem a
repetição exata de padrões identicos de acontecimentos extrafísicos, mas
eventos afins que podem ser agrupados, inseridos ou classificados em
categorias semelhantes.
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25.
Energias
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No sonho não aparecem: a exteriorização de
energias, o banho ou chuveiro energético, os fenômeno físicos e psíquicos, ostensivos e peculiares ao complexo de
manifestação da projeção consciente, seja antes, durante ou mesmo após os
episódios.
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Na projeção consciente pode ocorrer todos estes
fenômenos.
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26.
Psicossoma
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Não se aplica.
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As características individualíssimas do veículo
de manifestação, o psicossoma, sentidas e observadas pela consciência do
projetor projetado não encontram similares nos estados alterados da consciência
próprios dos sonhos naturais.
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27.
Autoconhecimento
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O sonhador ordinário, não pode distinguir
claramente uma projeção consciente do sonho, pois não tem vivências
suficientes para comparação.
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O projetor veterano distingue perfeitamente as
projeções conscientes dos sonhos, de maneira convincente, incontestável, e
definitiva para si mesmo.
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28.
Ostensivas
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Impossível manifestar públicamente e
ostensivamente um sonho.
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As manifestações públicas ostensivas da projeção
consciente tais como a influência sobre pessoas, a aparição do projetor
projetado a seres intrafísicos, e outras, transcendem os parâmetros das
manifestações dos sonhos.
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29.
Encontros
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Os encontros lúcidos da consciência do projetor
projetado com seres intrafísicos ou consciexes extrapolam definitivamente os
limites restritos das manifestações dos sonhos.
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30.
Vígeis.
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No sonho, não existem testemunhas das ocorrências
oníricas.
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Em muitos casos de projeção consciente, seres
intrafísicos vígeis e presentes dão depoimentos coincidentes sobre os
acontecimentos desencadeados ou presenciados pelo projetor projetado, por
verem a sua aparição intervivos , ou testemunharem o fenômenos da bilocação
física.
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31. Frequência
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Os sonhos são muito mais frequentes e, ainda
assim, melhor rememorados do que as projeções conscientes.
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32.
Extrafísicas
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Há projetores-intrafísicos-projetados-testemunhas
que presenciam ou participam diretamente dos mesmos eventos extrafísicos com
outros companheiros, o que não acontece nos sonhos compartilhados.
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33.
Laboratoriais
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As experimentações de laboratório demonstram, na
prática, com aparelhos e monitoramentos
especiais, a realidade da projeção consciente como estado alterado da
consciência bem diverso do estado do sonho. Por exemplo, as leituras do
eletro-oculograma indicam a diminuição, ou cessação completa, dos movimentos,
binoculares rápidos durante o período da consciência projetada, e assinalam
marcante aumentos dos mesmos movimentos rápidos dos globos oculares durante o
sonho comum o no estado onírico.
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Fonte: VIEIRA, Waldo. Projeciologia panorama das
experiências da consciencia fora do corpo humano, p. 221-224.
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