Tomas Hogan
Superar os temores exige
coragem evolutiva para mudar o posicionamento íntimo
Sentir
medo na relação com outras pessoas é mais comum do que pensamos. Normalmente
encontrarmos pessoas com dificuldades de se expressar por medo das críticas ou do
que os outros vão pensar.
É também bastante corriqueiro que as pessoas não se
comprometam com novos compromissos e não assumam novas responsabilidades por
medo de fracassar ou não atender as expectativas alheias. Essa falta de posicionamento
íntimo dificulta a evolução do indivíduo que fica marcando passo enquanto o
mundo avança. E o que é pior: sente receios e temores que muitas vezes não tem
fundamentação concreta.
A perda de tempo causada por inseguranças no
relacionamento humano pode ser evitada identificando-se os causadores da
insegurança. É preciso coragem para
mudar e abrir espaço para que a mudança ocorra. Falando em coragem, não podemos
deixar de comentar sobre a vontade íntima, aquela que propulsiona toda e
qualquer ação humana. A coragem pode ser definida como a vontade que sustenta a
decisão tomada e que exige novos posicionamentos mentais por parte do
indivíduo.
Definir as reais prioridades íntimas é fundamental para o
aumento da autoconfiança, a confiança em si. Autor de obra integrante da ciência
Conscienciologia, Luciano Vicenzi aponta em seu livro Coragem para Evoluir que
a falta de prioridades íntimas bem determinadas aumenta a preocupação com a
opinião dos outros. Nessas condições de indefinição, as pessoas se manifestam
como se estivesse numa vitrine, criando uma imagem pessoal que consideram adequada,
mas que inibe sua autenticidade. Isso gera preocupação constante em não falhar
e em ser admirada por todos.
Superar esses temores é uma tarefa complexa, mas nem tão
difícil quanto parece. Como regra geral, além de definir objetivos íntimos o
indivíduo pode experimentar a Técnica da Exposição que consiste em ponderar menos na hora de falar, deixando que
os argumentos fluam. É um processo de desinibição. Se a orientação é ser menos
exigente na autoexposição, o processo é inverso na hora de buscar a informação:
ser mais crítico e não acreditar em primeira mão no que é dito na televisão ou
no que contou um amigo aumenta a autoconfiança, o que permite posicionamento com
mais clareza em qualquer contexto.
Como resultado o indivíduo passa a ser mais autêntico.
Deixa de se neutralizar pelo receio de que ao ser autêntico estará magoando o
outro. A partir do momento em que desenvolve o seu lado assertivo, tudo flui
melhor. As decisões são mais fáceis de serem tomadas, o medo de ser julgado
pelos outros diminui e a ansiedade gerada pelo fato de querer agradar a todos
desaparece com o tempo.
Em definitivo, a pessoa deixa de se sentir encurralada em seu próprio ego e tem mais
segurança para investir no processo
interassistencial, pelo qual ajuda a todos os que estão ao seu redor e a si mesmo, seja através do exemplo da própria
superação, seja através da autenticidade ao falar o que muitos precisam ouvir.
Você, leitor
ou leitora, reconhece algum traço de autorrepressão social dentro de si? Já
pensou em aprimorar o seu lado assertivo e se expressar com mais autenticidade?
Tomas Hogan é engenheiro eletricista, pesquisador e
voluntário do Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia
(IIPC), instituição de educação e pesquisa científica, laica, sem fins de
lucro, que objetiva estudar a consciência humana e todas as formas de sua
manifestação, incluindo as bioenergias e o parapsiquismo. Mais informações pelo
site www.iipc.org ou pelo fone
(41)3233-5736.
Fonte: Jornal Indústria e Comércio publicado em 10 de agosto de 2012.
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